«Há uma diferença entre “revelação” e “inspiração”. “Revelação” tem que ver com o desvendar ou o revelar da verdade imutável de Deus. A verdade de Deus não depende, de modo algum, do pensamento nem da actividade humanos. Verdade é verdade, quer os seres humanos a aceitem e creiam nela ou não. A verdade de Deus é eterna e universal. É eterna, no sentido de que se aplica a todas as gerações em todos os tempos. É universal, no sentido de que se aplica a todas as pessoas em todas as culturas. A verdade de Deus, como a lei da gravidade, aplica-se em todos os tempos e em todos os lugares. A cultura não molda nem altera a verdade. A verdade modela e altera a cultura.
“Inspiração”, por seu lado, é a acção de Deus através do Seu Espírito
Santo para comunicar a Sua verdade por meio de agentes humanos. O mesmo
Deus que revelou a verdade guiou os autores da Bíblia quando a
escreveram. Deus não ditou cada palavra da Bíblia aos escritores
bíblicos. Ele dirigiu os seus pensamentos, inspirou a sua mente e guiou
os instrumentos com que escreviam. Eles escreveram nas suas próprias
palavras, com vocabulários que lhes eram acessíveis, sob a inspiração do
Espírito Santo, para comunicarem a infalível Palavra de Deus.» –
Trimensário do Monitor, 1º trimestre de 2017, pág. 17.
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