«Não há, portanto, nenhum pecador imortal. Mas, depois da queda, Satanás ordenou aos seus anjos que fizessem um esforço especial para incutir a crença da imortalidade natural no homem. E, depois de terem induzido as pessoas neste erro, deveriam levá-las a concluir que o pecador viveria em estado de eterna ruína. Agora, o príncipe das trevas, actuando através dos seus agentes, representa Deus como um tirano vingativo, declarando que Ele mergulha no inferno todos os que não Lhe agradam, e faz com que sintam sempre a Sua ira. E que, enquanto sofrem uma angústia indescritível, e se contorcem nas chamas eternas, o seu Criador olha para eles com satisfação.
Assim, o príncipe dos demónios reveste o Criador e Benfeitor da
humanidade com os seus próprios atributos. A crueldade é satânica. Deus é
amor e tudo quanto criou era puro, santo e belo, até o pecado ser
introduzido pelo primeiro grande rebelde. Satanás é o inimigo que leva o
homem a pecar, e depois, se o puder, destrói-o. E, depois, de se ter
assenhoreado da sua vítima, exulta na ruína que causou. Se lhe fosse
permitido, apanharia todo o ser humano na sua rede. Se não fosse a
interposição do poder divino, nenhum filho ou filha de Adão escaparia.» –
O Grande Conflito, págs. 460-461, ed. oferta P. SerVir.
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