«Do mesmo modo, se a Lei de Deus foi abolida, então por que razão são a mentira, o homicídio e o roubo ainda pecaminosos ou errados? Se a Lei de Deus foi mudada, então a definição de pecado também tem de ser mudada. Ou, se a Lei de Deus foi eliminada, então também o pecado tem de ser eliminado, mas quem acredita nisso? (Ver I João 1:7-10; Tiago 1:14-15).
No Novo Testamento, aparecem tanto a Lei como o Evangelho. A Lei mostra o que é o pecado; o Evangelho aponta o remédio para o pecado, que é a morte e a ressurreição de Jesus. Se não há Lei, não há pecado, e, assim sendo, de que somos nós salvos? Só no contexto da Lei, e da sua contínua validade, faz sentido o Evangelho.
Ouvimos
frequentemente dizer que a Cruz anulou a Lei. Isso é bastante irónico,
pois a Cruz mostra que a Lei não pode ser abrogada ou modificada. Se
Deus não abrogou nem mudou a Lei antes de Cristo ter morrido na Cruz,
por que o faria depois disso? Porque não ver-se livre da Lei após a
Humanidade ter pecado e assim poupar a Humanidade do castigo legal que a
violação da Lei traz? Desse modo, Jesus nunca teria tido que morrer. A
morte de Jesus mostra que, se a Lei pudesse ter sido mudada ou abrogada,
isso teria que ser feito antes, não depois, da Cruz. Assim, nada mostra
mais a contínua validade da Lei do que a morte de Jesus, uma morte que
ocorreu precisamente porque a Lei não podia ser modificada. Se a Lei
pudesse ser modificada para vir ao nosso encontro na nossa condição
caída, não teria sido isso uma solução melhor para o problema do pecado
do que Jesus ter de morrer?» – Manual de Estudo da Escola Sabatina, 4º
Trimestre 2017, edição do Dinamizador, pág. 64.
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