sábado, 4 de novembro de 2017

OS TRIBUNAIS ESTÃO CORROMPIDOS


«Os tribunais estão corrompidos. Governantes são movidos pelo desejo do ganho e amor aos prazeres sensuais. A intemperança obscureceu as faculdades de muitos, de maneira que Satanás exerce sobre eles um domínio quase completo. Os juristas estão pervertidos, subornados, enganados. A embriaguez e a orgia, a paixão, a inveja, a desonestidade de toda a espécie, estão representadas entre os que administram as leis. ‘A justiça se pôs longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar.’ (Isaías 59:14).» – O Grande Conflito, págs. 504, ed. Oferta, P. SerVir, Fevereiro de 2012.

MULTIDÕES ACEITAM AVIDAMENTE OS ENGANOS DE SATANÁS


«Sempre que os preceitos divinos são rejeitados, o pecado deixa de ser repelente, ou a justiça desejável. Os que se recusam a sujeitar-se ao governo de Deus são totalmente inaptos para se governarem a si próprios. Através dos seus perniciosos ensinos, o espírito de rebeldia implanta-se no coração das crianças e dos jovens, por natureza adversos à disciplina, resultando disso a ilegalidade e desregramento na sociedade. Ao mesmo tempo que escarnecem da credulidade dos que obedecem aos preceitos de Deus, as multidões aceitam, avidamente, os enganos de Satanás. Dão rédea solta à concupiscência, e praticam os pecados que atraíram juízos sobre os pagãos.» – O Grande Conflito, págs. 503, ed. Oferta, P. SerVir, Fevereiro de 2012.

SATANÁS SABE O QUE É A VERDADE


«Ministros não santificados estão-se arregimentando contra Deus. Estão a um tempo louvando a Cristo e ao deus deste mundo. Ao passo que professam receber a Cristo, abraçam Barrabás, e pelos Seus actos dizem: ‘Este não, mas Barrabás’. Atentem bem todos quantos lêem estas linhas. Satanás vangloriou-se do que lhe é possível fazer. Ele cuida em dissolver a união que Cristo em oração pediu que existisse na Sua igreja. Ele diz: ‘irei e serei um espírito de mentira para enganar os que puder, para criticarem, condenarem e falsearem.’ Sejam os filhos do engano e falso testemunho agasalhados por uma igreja que tem tido grande luz, grande evidência, e essa igreja desfar-se-á da mensagem que o Senhor lhe enviou e acolherá as mais desarrazoadas asserções, e falsas suposições, e falsas teorias. Satanás ri-se da sua loucura; pois ele sabe o que é a verdade.

Muitos levantar-se-ão nos nossos púlpitos tendo nas mãos a tocha da falsa profecia, acesa na infernal tocha de Satanás. Caso sejam alimentadas dúvidas e descrença, serão os ministros fiéis afastados do povo que pensa que tanto sabe. ‘Se tu conhecesses também’, disse Cristo, ‘ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. (Lucas 19:42).» – Testemunhos para Ministros, págs. 409-410.

DE QUE SOMOS NÓS SALVOS?


«Do mesmo modo, se a Lei de Deus foi abolida, então por que razão são a mentira, o homicídio e o roubo ainda pecaminosos ou errados? Se a Lei de Deus foi mudada, então a definição de pecado também tem de ser mudada. Ou, se a Lei de Deus foi eliminada, então também o pecado tem de ser eliminado, mas quem acredita nisso? (Ver I João 1:7-10; Tiago 1:14-15).

No Novo Testamento, aparecem tanto a Lei como o Evangelho. A Lei mostra o que é o pecado; o Evangelho aponta o remédio para o pecado, que é a morte e a ressurreição de Jesus. Se não há Lei, não há pecado, e, assim sendo, de que somos nós salvos? Só no contexto da Lei, e da sua contínua validade, faz sentido o Evangelho.

Ouvimos frequentemente dizer que a Cruz anulou a Lei. Isso é bastante irónico, pois a Cruz mostra que a Lei não pode ser abrogada ou modificada. Se Deus não abrogou nem mudou a Lei antes de Cristo ter morrido na Cruz, por que o faria depois disso? Porque não ver-se livre da Lei após a Humanidade ter pecado e assim poupar a Humanidade do castigo legal que a violação da Lei traz? Desse modo, Jesus nunca teria tido que morrer. A morte de Jesus mostra que, se a Lei pudesse ter sido mudada ou abrogada, isso teria que ser feito antes, não depois, da Cruz. Assim, nada mostra mais a contínua validade da Lei do que a morte de Jesus, uma morte que ocorreu precisamente porque a Lei não podia ser modificada. Se a Lei pudesse ser modificada para vir ao nosso encontro na nossa condição caída, não teria sido isso uma solução melhor para o problema do pecado do que Jesus ter de morrer?» – Manual de Estudo da Escola Sabatina, 4º Trimestre 2017, edição do Dinamizador, pág. 64.

“ESCAPA-TE POR TUA VIDA”


«O mesmo anjo que visitou a Sodoma está dando a nota de advertência: ‘Escapa-te por tua vida’. As taças da ira de Deus não podem ser derramadas para destruir o ímpio e as suas obras, enquanto todo o podo de Deus não tiver sido julgado, e não tiver sido decidido tanto o caso dos vivos como dos mortos. E mesmo depois de os santos terem sido assinalados com o selo do Deus vivo, os Seus eleitos terão provas individualmente. Virão aflições pessoais, mas a fornalha é vigiada de perto por um olho que não deixará que o ouro seja consumido. Sobre eles está a marca indelével de Deus. Deus pode alegar que o Seu próprio nome está ali escrito. Deus circunda-os. O seu destino está escrito: ‘DEUS, NOVA JERUSALÉM’. São a propriedade de Deus, a Sua possessão. 

Será este selo colocado sobre o que tem mente impura, o profano, o adúltero, o homem que cobiça a mulher do próximo? Responda a vossa alma à pergunta: Corresponde o meu carácter às qualificações essenciais para que eu possa receber um passaporte para as mansões que Cristo preparou para os que para elas estão habilitados? A santidade deve estar gravada no nosso carácter.» – Testemunhos para Ministros, págs. 446.

PERDIDOS COMO JUDAS E SATANÁS


«Compelir-vos-á Deus à obediência, compelirá a vossa vontade? – Nunca. O Senhor dotou-vos de capacidades, de inteligência, de razão. Enviou do Céu o Seu Filho unigénito a fim de abrir o caminho para vós, e para colocar a imortalidade ao vosso alcance. Como explicareis a Deus a vossa fraqueza, a vossa desobediência, a vossa impureza, os vossos maus pensamentos e as vossas más obras?

Deus determinou meios, para que, se nós os usarmos diligentemente e com oração, nenhuma nau sofra naufrágio, mas subsista à tempestade e à tormenta, e ancore num Céu de bem-aventuranças afinal. Mas se nós desprezarmos e negligenciarmos esses decretos e privilégios, Deus não operará um milagre para salvar a qualquer um de nós, e estaremos perdidos como Judas e Satanás. 

Não penseis que Deus operará um milagre para salvar aquelas almas fracas que acariciam o mal, que praticam o pecado; ou que será trazido para a sua vida algum elemento sobrenatural que os eleve do eu para uma esfera mais elevada, onde será comparativamente fácil trabalhar sem qualquer esforço especial, qualquer luta especial, sem qualquer crucifixão do eu, pois todos os que se demoram no terreno de Satanás para que isto se faça, perecerão com os malfeitores. Serão repentinamente destruídos. E isso irremediavelmente.» – Testemunhos para Ministros, págs. 452-453.

Muitos de nós, ao lermos as palavras acima, poderemos pensar que isto nunca se irá realizar. Mas é bom termos em conta que esta é mais uma das muitas admoestações que o Senhor está a enviar, a cada um de nós, nos nossos dias, a fim de alcançarmos a imortalidade gloriosa e nunca o oposto.

SUFICIENTE PARA COMPETIR COM AS HOSTES DAS TREVAS


«Satanás está bem ciente de que a mais débil alma que permaneça em Cristo é mais do que suficiente para competir com as hostes das trevas, e que, caso ele se revelasse abertamente, seria enfrentado e vencido. Portanto, procura retirar os soldados da cruz das suas potentes fortificações, enquanto ele está emboscado com as suas forças, pronto para destruir todos os que se arriscarem a penetrar no seu terreno. Só poderemos estar seguros com humilde confiança em Deus, e obediência a todos os Seus mandamentos.» – O Grande Conflito, págs. 457, ed. Oferta, P. SerVir, Fevereiro de 2012.

ENREDOS DE SATANÁS


«Os seguidores de Cristo sabem pouco sobre os enredos que Satanás e as suas hostes estão a formar contra eles. Aquele, porém, que está nos Céus, encaminhará todos esses estratagemas para o cumprimento dos Seus profundos desígnios. O Senhor permite que o Seu povo seja submetido à cruel prova da tentação, não porque tenha prazer na sua aflição e angústia, mas porque essa operação é indispensável para a sua vitória final. Ele não poderia, de maneira coerente com a Sua própria glória, escudá-los da tentação, pois o objectivo da prova é prepará-los para resistirem a todas as seduções do mal. 

Nem homens ímpios nem demónios podem embaraçar a obra de Deus, ou excluir a Sua presença do Seu povo, se este, com o coração submisso e contrito, confessar e abandonar os seus pecados, e com fé reclamar as promessas divinas. Toda a tentação, toda a influência adversa, quer manifesta quer secreta, pode ser vencida com êxito, ‘não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.’ (Zacarias 4:6).» – O Grande Conflito, págs. 456, ed. Oferta, P. SerVir, Fevereiro de 2012.

GLÓRIA QUE O OLHO CARNAL NÃO PODE VER!


«Em 1512, antes que Lutero ou Zwinglio tivessem iniciado a obra da Reforma, Lefèvre, escreveu: ‘É Deus que dá, pela fé, a justiça que, somente pela graça, justifica para a vida eterna.’ Tratando dos mistérios da redenção, exclamou: ‘Oh! Que inexplicável grandeza a daquela permuta – ´condenado Aquele que não tem pecado, e o que é culpado fica livre; o Bem-aventurado suporta a maldição, e o maldito recebe a bênção; a Vida morre, e os mortos vivem; a Glória é submersa em trevas, e é revestido de glória aquele que nada conhecia além da confusão de rosto!’

E, ao mesmo tempo que ensinava que a glória da salvação pertence unicamente a Deus, declarava também que pertence ao homem o dever de obediência. ‘Se és membro da igreja de Cristo’, dizia ele, ‘és membro do Seu corpo; se és do Seu corpo, então estás cheio da natureza divina. …

Oh! Se tão-somente os homens pudessem chegar à compreensão deste privilégio, quão pura, casta e santamente viveriam, e quão desprezível considerariam toda a glória deste mundo, quando comparada com a glória interior, glória que o olho carnal não pode ver!’» – O Grande Conflito, págs. 184, ed. Oferta, P. SerVir, Fevereiro de 2012.

NÃO HÁ SALVAÇÃO SEM OBEDIÊNCIA


«Embora tenhamos de estar em harmonia com a Lei de Deus, não somos salvos pelas obras da Lei; contudo, não podemos ser salvos sem obediência. A Lei é a norma pela qual é avaliado o carácter. Mas não podemos guardar totalmente os mandamentos de Deus sem a graça regeneradora de Cristo. Só Jesus pode purificar-nos de todo o pecado. Ela não nos salva pela Lei, nem nos salvará na desobediência à Lei.

O nosso amor a Cristo será proporcional à profundeza da nossa convicção do pecado, e pela Lei vem o conhecimento do pecado. No entanto, ao nos vermos a nós mesmos, desviemos o olhar para Jesus, que a Si mesmo Se deu por nós para que pudesse remir-nos de toda a iniquidade. Pela fé apoderai-vos dos méritos de Cristo, e será aplicado o sangue que purifica a alma. Quanto mais claramente discernirmos os males e os perigos a que temos estado expostos, mais gratos seremos pela libertação por meio de Cristo. O Evangelho de Cristo não dá licença aos homens para transgredirem a Lei, pois foi pela transgressão que se abriram sobre o nosso mundo as comportas da aflição.» – Fé e Obras, págs. 95-96.

O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO


«Devemos familiarizar-nos agora com Deus, confirmando as Suas promessas. Os anjos registam cada oração fervorosa e sincera. Devemos, de preferência, pôr de parte as satisfações egoístas a negligenciar a comunhão com Deus. A maior pobreza, a máxima abnegação, com a Sua aprovação, é melhor do que as riquezas, honras, comodidades e amizade, sem oração. Devemos reservar tempo para orar. Se consentirmos que a mente se absorva com os interesses mundanos, o Senhor talvez nos dê esse tempo removendo os nossos ídolos, sejam estes o ouro, sejam casas ou terras férteis.» – O Grande Conflito, págs. 534, ed. Oferta, P. SerVir, Fevereiro de 2012.

O CARÁCTER COMO UMA FOTOGRAFIA


«Assim como os traços da fisionomia são reproduzidos com precisão infalível numa fotografia, assim o carácter é fielmente delineado nos livros do Céu. Todavia, pouca preocupação é sentida quanto àquele registo que deve ser posto sob o olhar dos seres celestiais. Se fosse possível afastar o véu, que separa o mundo visível do invisível, e os filhos dos homens contemplassem um anjo a registar cada palavra e acção, que eles deverão novamente encontrar no juízo, quantas palavras, que diariamente se proferem, ficariam sem ser ditas, e quantas acções sem ser praticadas.» – O Grande Conflito, pág. 420, ed. oferta P. SerVir.

A CRUELDADE É SATÂNICA


«Não há, portanto, nenhum pecador imortal. Mas, depois da queda, Satanás ordenou aos seus anjos que fizessem um esforço especial para incutir a crença da imortalidade natural no homem. E, depois de terem induzido as pessoas neste erro, deveriam levá-las a concluir que o pecador viveria em estado de eterna ruína. Agora, o príncipe das trevas, actuando através dos seus agentes, representa Deus como um tirano vingativo, declarando que Ele mergulha no inferno todos os que não Lhe agradam, e faz com que sintam sempre a Sua ira. E que, enquanto sofrem uma angústia indescritível, e se contorcem nas chamas eternas, o seu Criador olha para eles com satisfação.

Assim, o príncipe dos demónios reveste o Criador e Benfeitor da humanidade com os seus próprios atributos. A crueldade é satânica. Deus é amor e tudo quanto criou era puro, santo e belo, até o pecado ser introduzido pelo primeiro grande rebelde. Satanás é o inimigo que leva o homem a pecar, e depois, se o puder, destrói-o. E, depois, de se ter assenhoreado da sua vítima, exulta na ruína que causou. Se lhe fosse permitido, apanharia todo o ser humano na sua rede. Se não fosse a interposição do poder divino, nenhum filho ou filha de Adão escaparia.» – O Grande Conflito, págs. 460-461, ed. oferta P. SerVir.

MINA A FÉ NA BÍBLIA


«Outro erro perigoso é a doutrina que nega a divindade de Cristo, pretendendo que Ele não tinha existido antes da Sua vinda a este mundo. Esta teoria é bem recebida por uma vasta classe que diz crer na Escritura Sagrada. No entanto, contradiz directamente as mais claras declarações do nosso Salvador sobre a Sua relação com o Pai, o Seu carácter divino e a Sua preexistência. Esta teoria não pode ser mantida sem a mais injustificada violência às Escrituras. Não só rebaixa as concepções do homem acerca da obra da redenção, como mina a fé na Bíblia como revelação de Deus. Isto torna-a mais perigosa e torna-a também mais difícil de ser enfrentada. Se os homens rejeitam o testemunho das Escrituras inspiradas sobre a divindade de Cristo, é inútil argumentar com eles sobre este ponto, pois nenhum argumento, por mais conclusivo que fosse poderia convencê-los. ’O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.’ (I Coríntios 2:14). Ninguém, que alimente este erro, pode ter um conceito exacto sobre o carácter ou a missão de Cristo, nem do grande plano de Deus para a redenção do homem.» – O Grande Conflito, págs. 452-453, ed. oferta P. SerVir.

VERDADES QUE NÃO QUEREM PRATICAR


«Muitas porções das Escrituras que homens cultos declaram ser um mistério, ou que consideram não ter importância, estão cheias de conforto e instrução para quem quer aprender na escola de Cristo. Um dos motivos pelo qual muitos teólogos não têm uma compreensão mais clara da Palavra de Deus é por fecharem os olhos às verdades que não querem praticar. Compreender a verdade bíblica não depende tanto do vigor do intelecto que pesquisa como da simplicidade de propósito, do fervoroso anseio pela justiça.» – O Grande Conflito, pág. 516, ed. Oferta, P. SerVir, Fevereiro 2012.

SEGUNDA PROVA


«A morte entrou no mundo devido à transgressão. Mas Cristo deu a Sua vida para que o Homem tivesse outra prova. Ele não morreu na cruz para abolir a Lei de Deus, mas para garantir ao Homem uma segunda prova. Não morreu para tornar o pecado num atributo imortal; morreu para garantir o direito de destruir aquele que tinha o império da morte, isto é, o diabo. Sofreu toda a penalidade de uma Lei quebrada pelo mundo todo. Fê-lo não para que o Homem pudesse continuar na transgressão, mas para que eles pudessem voltar à sua lealdade e guardar os mandamentos de Deus, e a Sua Lei como a menina dos seus olhos.» – Testemunhos para Ministros, pág. 134.

ILESOS ATRAVÉS DAS PESTES


«O mundo vê aqueles de quem se riram e ridicularizaram, e que quiseram exterminar, passarem ilesos das pestes, tempestades e terramotos. Aquele que é para os transgressores da Sua lei um fogo devorador é para o Seu povo um abrigo seguro.

O ministro que tinha sacrificado a verdade para conseguir o favor dos homens, percebe agora o carácter e a influência dos seus ensinos. É evidente que os olhos omniscientes estiveram a acompanhá-lo enquanto estava no púlpito, enquanto andava pelas ruas, enquanto se confundia com os homens nas várias cenas da vida. Cada emoção da alma, cada linha escrita, cada palavra pronunciada, cada acto que levara os homens a confiar num refúgio falso, esteve a espalhar sementes. E agora, nas pessoas infelizes e perdidas à sua volta, contempla a colheita.» – O Grande Conflito, pág. 561, ed. oferta P. SerVir.

GRANDES CONFLAGRAÇÕES


«As grandes conflagrações e os desastres por terra e mar que ocorreram no nosso país foram providências especiais de Deus, um aviso do que está prestes a surgir no mundo. Deus quis mostrar aos homens que Ele pode acender um fogo sobre os seus ídolos que a água não conseguirá apagar. A grande conflagração está prestes a irromper, quando o trabalho de toda uma vida será varrido de uma noite para o dia. O tesouro colocado no Céu estará seguro. Nenhum ladrão se pode aproximar dele ou a traça corromper.» – Testimonies for the Church, vol. 4, pág. 49. (Tradução de M. N. C.)

UMA IMENSA BOLA DE FOGO


«Nas visões da noite passou diante de mim uma cena muito impressiva. Vi uma imensa bola de fogo cair no meio de algumas lindas habitações, destruindo-as imediatamente. Ouvi alguns dizerem: ‘Sabíamos que os juízos de Deus sobreviriam à Terra, mas não sabíamos que viriam tão cedo.’ Outros, com acento de voz agonizante, diziam: ‘Os senhores sabiam! Porquê, então não nos disseram? Nós não sabíamos. Por toda a parte ouvi pronunciarem-se semelhantes palavras de exprobração.» – Testemunhos Selectos, vol. 3, pág. 296; citado em Serviço Cristão, págs. 110-111.
Se fizermos parte dos que ‘sabíamos’ cumpramos o nosso dever de advertir todos os nossos amigos, e mesmo desconhecidos, que estes juízos tornar-se-ão cada mais frequentes e intensos. Se fizermos parte dos que ‘nós não sabíamos’ atendamos as advertências dos que nos advertirem. O Senhor diz na Sua Palavra: «Eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.» (Apocalipse 22:12).Creiamos que o Senhor está prestes a cumprir esta Sua promessa. Mas mesmo que não creiamos ela vai cumprir-se e isto em breve pois os sinais dos tempos são demasiado claros a esse respeito. Os que cremos oremos fervorosamente pela conversão dos que ainda não crêem, para que sejam salvos para o Seu reino eterno e glorioso a quando dessa Sua vinda em majestade e glória. E oremos: «Ora vem, Senhor Jesus!» (Apocalipse 22:20).

O FOGO DEVORADOR DESTRÓI A FLORESTA


«Deus é quem segura nas Suas mãos o destino das almas. Ele não será escarnecido para sempre; não será para sempre desdenhado. Já os Seus juízos se manifestam na Terra. Ferozes e terríveis tempestades deixam a destruição e morte no seu rasto. O fogo devorador nivela a desolada floresta e a cidade apinhada. Tempestades e naufrágios aguardam os que viajam no mar. Acidentes e calamidades ameaçam a todos os que viajam em terra. Furacões, terramotos, espada e fome, seguem em rápida sucessão. Contudo, o coração dos homens acha-se endurecido. Não reconhecem a voz de advertência de Deus. Não fogem para o único refúgio da tempestade que se aproxima.

Muitos, que foram colocados sobre os muros de Sião para vigiar com vista de águia a aproximação do perigo e erguerem a voz de advertência, estão eles mesmos adormecidos. Os mesmos, que deveriam ser os mais activos e vigilantes nesta hora de perigo, estão negligenciando o seu dever e trazendo sobre si mesmos o sangue de almas.» – Testemunhos Selectos, vol. 2, págs. 75-76.

Perante acontecimentos como os que ouvimos diariamente na comunicação social, algum cristão autêntico tem dúvida de que o fim de todas as coisas está mesmo às portas?

CLASSE ESPECIAL NO CÉU


«Alguns dentre os remidos terão aceitado a Cristo nas derradeiras horas da vida, e no Céu será ministrada instrução aos que, ao morrer, não compreendiam perfeitamente o plano da salvação. Cristo guiará os remidos para junto do rio da vida, e revelar-lhes-á aquilo que, quando na Terra, não puderam compreender.» – Manuscrito sem data, 150, citado em Mensagens Escolhidas, livro 1, pág. 262.

A MAIOR OBRA


«A maior obra, o mais nobre esforço em que se possam homens empenhar, é encaminhar pecadores ao Cordeiro de Deus. Ministros fiéis são colaboradores do Senhor na realização dos Seu desígnios. … Obreiros de Cristo nunca devem pensar, muito menos falar em fracasso na sua obra.» – Obreiros Evangélicos, pág. 18.

AMOR INSONDÁVEL, INDESCRITÍVEL


«O amor do Pai para com a raça caída é insondável, indescritível, sem paralelo. Esse amor levou-O a consentir em dar o Seu único Filho para morrer, a fim de que o homem rebelde pudesse ser posto em harmonia com o governo do Céu, e ser salvo da penalidade da transgressão. O Filho de Deus desceu do Seu trono real, e, por amor a nós, tornou-Se pobre, para que, pela Sua pobreza, enriquecêssemos. Ele tornou-Se num ‘Homem de dores’, a fim de que pudéssemos ser participantes da Sua alegria eterna. … Deus permitiu que o Seu amado Filho, cheio de graça e de verdade, viesse de um mundo de indescritível glória, para um mundo manchado e poluído pelo pecado, envolvido na sombra da morte e da maldição.» – Review and Herald, 28-2-1888.

ESTE É O POVO


«Quando ele [Satanás] sugere dúvidas quanto ao facto de sermos realmente o povo a quem Deus está a conduzir, a quem, por meio de provas, Ele está a preparar para subsistir no grande dia, estejamos prontos a enfrentar as suas insinuações com a apresentação da firme Palavra de Deus, de que este é o povo remanescente que guarda os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.» – A Nossa Alta Vocação, Meditações Matinais, 2015, pág. 81, ed. P. SerVir.

BAPTIZADOS EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO


«Todos os que entram em concerto com Jesus Cristo tornam-se, por adopção, filhos de Deus. São purificados pelo poder regenerador da palavra, e anjos são comissionados para os servir. São baptizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Comprometem-se a tornar-se membros activos da Sua igreja na Terra. Devem estar mortos para todas as seduções dos desejos mundanos; na conversação e na piedade, porém, devem, através da santificação do Espírito, exercer uma viva influência a favor de Deus.» – Filhos e Filhas de Deus, Meditações Matinais, 2005, pág. 15.

CADA UM DE NÓS TEM UMA PÁGINA NO LIVRO DA VIDA


«Todos quantos escolhem o reino de amor, justiça e paz de Cristo, colocando os interesses do mesmo acima de todos os outros, acham-se ligados ao Céu, e recebem todas as bênçãos necessárias a esta vida. No livro da providência de Deus, o volume da vida, é-nos dada a cada um uma página. Essa página contém cada particularidade da nossa história; até os cabelos da cabeça estão contados. Os filhos de Deus nunca estão ausentes do Seu pensamento. 

‘Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã.’ (Mateus 6:34). Devemos seguir a Cristo dia a dia. Deus não provê auxílio para amanhã. Não dá aos Seus filhos imediatamente todas as instruções para a jornada da vida, para que não fiquem confundidos. Diz-lhes apenas aquilo que eles consigam conservar na memória e realizar. A força e a sabedoria comunicadas destinam-se à emergência do momento. ‘Se algum de vós tem falta de sabedoria’ – para o dia de hoje – ‘peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.’ (Tiago 1:5).» – O Desejado de Todas as Nações, págs. 332-333. Ed. P. Atlântico, 1991.

FALSOS MESTRES


«Através da influência de falsos mestres, que se tinham levantado entre os crentes em Jerusalém, a divisão, a heresia e o sensualismo ganhavam terreno rapidamente entre os crentes na Galácia. Esses falsos mestres misturavam tradições judaicas com as verdades do Evangelho. Desrespeitando a decisão do concílio geral de Jerusalém, impuseram aos crentes gentios a observância da lei cerimonial.» – Actos dos apóstolos, pág. 273, ed. P. SerVir.

CHEIA DE ENGANO


«Justiça própria é o perigo desta época; ela separa a alma de Cristo. Aqueles que confiam na sua própria justiça não conseguem compreender como a salvação vem através de Cristo. Eles chamam ao pecado justiça e à justiça pecado. Não têm qualquer apreço pelo mal da transgressão, nem compreensão do terror da lei; porque não respeitam o padrão moral de Deus. A razão por que há tantas conversões espúrias nestes dias é porque há tão pouco apreço pela da lei de Deus. Em vez do padrão de justiça de Deus, os homens erigiram um padrão seu próprio pelo qual medir o carácter. Eles vêem de modo escuro através de um espelho e apresentam ideias falsas de santificação ao povo, encorajando assim egotismo, orgulho e justiça própria. A doutrina de santificação advogada por muitos está cheia de engano, porque é agradável ao coração natural; mas a coisa mais amável que pode ser pregada ao pecador é a verdade obrigatória dos reclamos da lei de Deus. A fé e as obras devem andar de mãos dadas; porque a fé sem obras é morta em si mesma.» – Faith and Works, págs. 96-97.

O GRANDE OBJECTIVO DA VIDA


«Para toda a alma verdadeiramente convertida, a relação com Deus e com as coisas eternas será o grande objectivo da vida. Mas onde é que há hoje, nas igrejas populares, o espírito de consagração a Deus? Os conversos não renunciam ao seu orgulho e amor ao mundo. Não estão mais dispostos a negar-se, a tomar a cruz, e a seguir o manso e humilde Nazareno, do que estiveram antes de se converter. A religião tornou-se o entretenimento dos incrédulos e cépticos, porque muitos que são portadores do seu nome desconhecem os seus princípios. O poder da piedade quase desapareceu de muitas igrejas.» – O Grande Conflito, pág. 398, Ed. Oferta Publicadora SerVir 2012.

OS QUE ODEIAM A LEI DO SENHOR


«Deixai que os que odeiam a lei do Senhor se enfureçam e vertam os seus anátemas contra aqueles que têm a coragem moral de receber e viver a verdade. O Senhor é a nossa força. Para nós é seguro não exaltar o eu; mas deixar o Senhor operar a Sua vontade em nós e por nós. Conservemos um espírito contrito e humilde, que o Senhor reavivará.» – Testemunhos para Ministros, pág. 250.

A ÚNICA FÉ VERDADEIRA


«Uma religião legal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. A dura, rígida ortodoxia dos fariseus, destituída de contrição, ternura ou amor, era apenas uma pedra de tropeço para os pecadores. Eles eram como o sal que se torna insípido; pois a sua influência não tinha poder algum para preservar o mundo da corrupção. A única fé verdadeira é aquela que ‘opera por amor’ (Gálatas 5:6), para purificar a alma. É como o fermento que transforma o carácter.» – O Maior Discurso de Cristo, págs. 51-52, ed. P. SerVir.

TUDO FEITO PELO PODER DE DEUS


«Há profundos mistérios na Palavra de Deus, há mistérios nas Suas providências e há mistérios no Plano da Salvação que o Homem não pode compreender. Mas a mente finita, forte no seu desejo de satisfazer a curiosidade e resolver os problemas do Infinito, negligencia seguir o claro rumo indicado pela vontade revelada de Deus, e espreita os segredos ocultos desde a fundação do mundo. O Homem formula as suas teorias, perde a simplicidade da verdadeira fé, torna-se demasiado importante no seu próprio conceito para crer nas declarações do Senhor e envolve-se nas suas próprias pretensões.
Muitos que professam ser filhos de Deus estão nesta posição. São fracos porque confiam na sua própria força. Deus actua poderosamente por um povo fiel, que obedece à Sua palavra sem questionar ou duvidar. A Majestade do Céu, com o Seu exército de anjos, arrasou os muros de Jericó perante o Seu povo. Os guerreiros armados de Israel não tiveram qualquer motivo para se gloriarem nas suas realizações. Tudo foi feito através do poder de Deus. Que o povo renuncie a todo o desejo de exaltação própria, que se submeta humildemente à vontade divina, e Deus manifestará o Seu poder e dará liberdade e vitória aos Seus filhos.» – The S.D.A.B.C., vol. 2, pág. 995.

SÃO A MÃO DIREITA DE SATANÁS


«Satanás sabe bem que todos quantos puder levar a negligenciar a oração e o estudo das Escrituras serão vencidos pelos seus ataques. Portanto, inventa todo o artifício possível para ocupar a mente. Houve sempre aqueles que, embora mostrando-se muito piedosos, em vez de avançarem no conhecimento da verdade, fazem com que a sua religião consista em procurar algum defeito de carácter ou erro de fé naqueles com quem não concordam. Essas pessoas são a mão direita de Satanás. Os acusadores dos irmãos não são poucos, e estão sempre activos quando Deus está a agir e enquanto os Seus servos Lhe estão a prestar um verdadeiro louvor. Darão uma falsa interpretação às palavras e actos dos que amam a verdade e lhe obedecem. Representarão os mais sinceros, zelosos e abnegados servos de Cristo como estando enganados ou sendo enganadores. O seu trabalho é representar, de forma falsa, as intenções de cada acção verdadeira e nobre, fazer circular insinuações e despertar suspeitas no espírito dos inexperientes. De toda a forma imaginável procurarão fazer com que o que é puro e justo seja considerado detestável e enganador.

No entanto, ninguém necessita de ser enganado em ralação a eles. Pode facilmente ver-se de quem são filhos, o exemplo de quem seguem, e a obra de quem fazem. ‘Pelos seus frutos os conhecereis.’ (Mateus 7:16). A sua forma de agir assemelha-se à de Satanás, o odioso caluniador, o ‘acusador dos nossos irmãos.’ (Apocalipse 12:10).» – O Grande Conflito, pág. 448, Ed. Oferta Publicadora SerVir 2012.

LIXO SE SEPARADOS DE CRISTO


«A diferença entre Cristianismo autêntico e religião de interesse próprio por vezes parece minúscula. Aparências à parte, a divergência é gigantesca. O Cristianismo gloria-se unicamente em Cristo. A religião de interesse próprio fala brilhantemente acerca de Cristo e de realizações eclesiais. As pessoas, por vezes mesmo os ministros, têm de ter cuidado sobre gloriar-se acerca das suas realizações espirituais, sobretudo em contraste com outros que poderão não ser, pelo menos aparentemente, tão ‘bem-sucedidos’. Há, porém, uma só comparação que é digna de reparo: Cristo versus Humanidade. Aqui não há realmente nenhuma comparação. O mais distinto trabalho, o mais eloquente discurso, os mais talentosos níveis académicos, a mais brilhante administração equivalem a lixo se separados de Cristo. 

Contrastando implicitamente a sua abordagem espiritual com a abordagem de engrandecimento próprio dos seus opositores, Paulo declara que se gloria apenas em Cristo. Reconhecendo que só Cristo traça a missão e garante a sua realização bem-sucedida, Paulo reconhece que o esforço humano, separado de Cristo, não é nada. Cristo é o princípio. Cristo é a conclusão. Cristo é tudo. ...
Glória, autoridade, perfeição, isto é, ‘peso’ – pertencem a Deus. Em comparação, as mais nobres realizações da Humanidade são imundície.» – Manual de Estudo da Escola Sabatina, 3º Trimestre 2017 Dinamizador, págs. 182-183.

UMA NOVA CRIAÇÃO


«Infelizmente, certas teologias cristãs equiparam a conversão a uma troca de etiqueta no frasco em vez de uma troca de conteúdo. A salvação torna-se numa transacção judicial que dá início a um novo estatuto. O Cristianismo bíblico, porém, declara que o conteúdo da vida tem de passar por uma transformação. Sempre que o direito de posse passa de Satanás para Cristo, inicia-se um processo que, quando concluído, terá revolucionado a vida do indivíduo. Embora esse processo envolva a cooperação do crente, porque a santificação nunca é imposta, mas voluntariamente aceite, os Cristãos não devem nunca supor que os seus esforços são dignos de mérito. As estátuas não conseguem exclamar: ‘Vejam o que eu fiz de mim mesma!’ As estátuas não têm mais poder para se criarem a si mesmas do que os Cristãos para se transformarem a si mesmos. Jeremias indagou retoricamente: ‘Pode o leopardo mudar as suas manchas’ (Ver Jer. 13:23). Ambos os Testamentos estão obviamente de acordo em que os crentes se tornam novas criaturas por meio da graça divina em vez de ser por vontade pessoal própria e por mudanças externas superficiais.» – Manual de Estudo da Escola Sabatina, 3º Trimestre 2017 Dinamizador, págs. 184-185.

TUDO SERÁ EM VÃO


«As vítimas de maus hábitos devem ser despertadas para a necessidade de fazer esforços por si mesmas. Outros podem desenvolver os mais fervorosos esforços para os erguer, a graça de Deus pode ser-lhes abundantemente oferecida, Cristo pode convidar, os Seus anjos podem ministrar, mas tudo será em vão, a menos que eles despertem para travar o combate em favor de si próprios.» – A Ciência do Bom Viver, pág. 120, Ed. Pub. SerVir.

OS MORTOS CRENTES GUARDADOS COMO JOIAS


«O Doador da vida convocará a Sua adquirida possessão na primeira ressurreição, e até essa hora triunfal, quando a última trombeta soar e o vasto exército sair para a vitória eterna, cada santo adormecido será mantido em segurança e guardado como uma joia preciosa, conhecido por Deus pelo nome. Pelo poder do Salvador, que neles habitou enquanto viviam, e em vista de que foram participantes da natureza divina, são trazidos de entre os mortos.» – SDABC, vol. 4, pág. 1143.

CRISTÃOS PIORES DO QUE OS INFIÉIS


«Cristãos com o coração dividido a meio são piores do que os infiéis; pois as suas palavras enganosas e a posição de falta de entrega leva muitos a extraviar-se. Os infiéis manifestam a sua bandeira. O cristão morno engana ambas as partes. Nem é bom mundano nem bom cristão. Satanás serve-se dele para fazer uma obra que nenhum outro pode realizar.» – Carta 44, 1903; citado em Meditações Matinais 1962, pág. 346.

A IMPORTÂNCIA DA VITÓRIA DE CRISTO NO DESERTO


«A grande prova de Cristo no deserto sobre a questão do apetite foi para deixar ao homem um exemplo de negação do eu. Este longo jejum foi para convencer os homens da pecaminosidade das coisas em que cristãos professos condescendem. A vitória que Cristo ganhou no deserto foi para mostrar ao homem a pecaminosidade das próprias coisas em que ele tem tanto prazer. A salvação do homem esteve na balança, e para ser decidida pela provação de Cristo no deserto. Se Cristo foi vitorioso sobre a questão do apetite, isso tornou possível ao homem vencer. Se Satanás ganhasse a vitória mediante a sua subtileza, o homem ficaria preso ao poder do apetite por cadeias de condescendência que ele não teria poder moral para quebrar. A humanidade de Cristo nunca poderia ter suportado este teste sozinha, mas o Seu poder divino combinado com a humanidade ganhou em favor do homem uma vitória infinita. O nosso representante, nesta vitória, ergueu a humanidade na escala do valor moral com Deus.» – Confrontation, págs. 66-67. (Trad.: M. N. C.)

A MAJESTADE DO CÉU


«A Majestade do Céu, enquanto empenhado na Sua missão, estava frequentemente em oração fervorosa. Ele nem sempre visitava o monte das Oliveiras, porque os Seus discípulos tinham descoberto este Seu retiro favorito, e muitas vezes O seguiam para lá. Ele escolhia o silêncio da noite, quando não havia interrupções. Jesus podia curar os doentes e ressuscitar os mortos. Ele próprio era uma fonte de bênçãos e vigor. Ele até ordenava às tempestades e elas obedeciam-Lhe. Ele estava limpo de corrupção, era um estranho para o pecado; contudo Ele orava, e isso frequentemente com forte clamor e lágrimas. Ele orava pelos Seus discípulos e por Si mesmo, identificando-Se assim com as nossas necessidades, as nossas fraquezas, e falhas, que são tão comuns à humanidade. Ele era um poderoso suplicante, não possuindo as paixões das nossas naturezas humanas caídas, mas sujeito às mesmas enfermidades, tentado em todos os pontos como nós o somos. Jesus suportou agonia que requereu ajuda e apoio do Seu Pai.» – Testimonies for the Church, vol. 2, págs. 508-509. (Tradução de M. N. C.)

EU SOU


«Com solene dignidade, Jesus respondeu: ‘Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, EU SOU.’ (João 8:58).

Fez-se silêncio na vasta assembleia. O nome de Deus, dado a Moisés para exprimir a ideia da presença eterna, fora reclamado como Seu por este Rabi da Galileia. Declarara-Se Aquele que tem existência própria. Aquele que fora prometido a Israel, ‘cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.’ (Miqueias 5:2)

Novamente os sacerdotes e rabinos clamaram contra Jesus como blasfemo. Afirmando que era Deus, Ele incitara-os antes a tirar-Lhe a vida e, poucos meses mais tarde, declararam abertamente: ‘Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfémia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.’ (João 10:36). Porque Ele era e confessava ser o Filho de Deus, intentavam matá-l’O. Então, muitos dentre o povo, pondo-se do lado dos sacerdotes e rabinos, pegaram em pedras para Lhe atirarem. ‘Jesus ocultou-Se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim Se retirou.’

A luz brilhava nas trevas; mas ‘as trevas não a compreenderam.’ (João 1:5).» – O Desejado de Todas as Nações, pág. 511, ed. Publicadora Atlântico, 1991.

POUCOS OS SALVOS


«O Senhor está a provar e a testar o Seu povo. Anjos de Deus estão a observar o desenvolvimento do carácter e a pesar o valor moral. O tempo probatório está quase no fim, e vós não estais preparados. Oh, pudesse a palavra de advertência inflamar as vossas almas! Preparai-vos! Preparai-vos! Trabalhai enquanto é dia, pois vem a noite quando ninguém pode trabalhar. O mandato será expedido: ‘Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.’ (Apocalipse 22:11). O destino de todos será decidido. Uns poucos, sim, somente uns poucos, do vasto número que povoam a Terra serão salvos para a vida eterna, enquanto as massas que não aperfeiçoaram as suas almas na obediência à verdade serão ordenadas para a segunda morte. Ó Salvador salva a aquisição do Teu sangue! É o grito do meu coração angustiado.» – Testimonies for the Church, vol. 2, pág. 401-402. (Tradução de M. N. C.)

«NÃO HAVERÁ MAIS PECADO, NÃO HAVERÁ MAIS MORTE»


«A igreja é hoje militante. Enfrentamos agora um mundo em trevas de meia-noite, quase inteiramente entregue à idolatria. Mas aproxima-se o dia em que a batalha terá sido ferida, e ganha a vitória. A vontade de Deus deve ser feita na Terra como o é no Céu. Então as nações não possuirão outra lei senão a do Céu. Juntas constituirão uma família feliz, unida, trajada das vestes de louvor e acções de graça – vestes da justiça de Cristo. Toda a natureza, na sua inexcedível beleza, oferecerá a Deus um tributo constante de louvor e adoração. O mundo será inundado da luz do Céu. Os anos transcorrerão em alegria. A luz da lua será como a do sol, e a deste sete vezes mais brilhante do que é hoje. Ante esse cenário as estrelas da alva cantarão juntamente, e os filhos de Deus exultarão de alegria, ao unirem-Se Deus e Cristo em proclamar: – “Não haverá mais pecado, não haverá mais morte.”» – Testemunhos Selectos, vol. 3, pág. 225.

NÃO HAVERÁ LUGAR PARA VÓS NO REINO DE DEUS


«Se não considerais honroso participar dos sofrimentos de Cristo; se não sentis responsabilidade alguma pelas almas condenadas a perecer; se não vos dispondes a sacrifícios com o fim de economizar em proveito da obra que precisa de ser feita, não haverá lugar para vós no reino de Deus. A cada passo precisamos de ser participantes dos sofrimentos e da abnegação de Cristo. Precisamos de ter em nós a operação do Espírito de Deus, guiando-nos continuamente pela senda do sacrifício.» – Testemunhos Selectos, vol. 3, pág. 338.

CIDADES TERRIVELMENTE SACUDIDAS


«Aproxima-se o tempo em que as cidades serão alvo dos juízos divinos. Dentro em pouco as cidades serão terrivelmente sacudidas. Não importa quais sejam as dimensões e a solidez dos edifícios, nem quais as precauções tomadas contra incêndios, quando Deus tocar esses edifícios, dentro em poucos minutos ou algumas horas ficarão reduzidos a escombros.

As cidades ímpias do nosso mundo serão varridas pela vassoura da destruição. Nas calamidades que agora atingem edifícios imensos e grandes distritos das cidades, Deus está-nos mostrando o que irá acontecer em toda a Terra. Ele disse-nos: ‘Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão; igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele [Cristo em Sua vinda] está próximo às portas (Mateus 24:32-33).» – Testemunhos Selectos, vol. 3, págs. 114-115.

COMO FOLHAS DE OUTONO


«O Senhor anima todos quantos O buscam de todo o coração. Dá-lhes o Seu Santo Espírito, a manifestação da Sua presença e favor. Mas os que se esquecem de Deus para salvar a vida serão por Ele esquecidos. Buscando salvar a vida pela renúncia à verdade, perderão a vida eterna.
A noite de prova é quase passada. Satanás está exercendo o seu magistral poder, pois sabe que o seu tempo é curto. Os castigos de Deus acham-se sobre o mundo, a fim de chamar a todos quantos conhecem a verdade a ocultar-se na fenda da Rocha, e contemplar a glória de Deus. A verdade não pode ser oculta agora. Devem fazer-se declarações positivas. A verdade deve ser dita sem rebuços, em folhas soltas e brochuras, e estas espalhadas como folhas de outono.» – Testemunhos Selectos, vol. 3, pág. 394.

CONTINUARÁ COM ELES ATÉ AO FIM


«Oro com fervor para que o trabalho que fazemos agora fique profundamente gravado no coração, mente e alma. As perplexidades aumentarão; mas como crentes em Deus, animemo-nos uns aos outros. Não abaixemos a norma, mas mantenhamo-la bem elevada, olhando para Aquele que é o autor e consumador da nossa fé. Quando à noite não consigo dormir, elevo o coração a Deus em oração, e Ele fortalece-me, e dá-me a certeza de que está com os Seus servos ministradores no campo nacional e em terras distantes. Cobro ânimo e sinto-me abençoada ao reconhecer que o Deus de Israel ainda está guiando o Seu povo, e continuará com eles até ao fim.» – Testemunhos Selectos, vol. 3, pág. 439.

SENTIR-VOS-EIS CULPADOS E CONDENADOS


«Há entre nós pessoas que, se tomassem tempo para observar, considerariam a sua posição indolente como um descuido pecaminoso dos talentos que Deus lhes conferiu. Irmãos e irmãs, o vosso Redentor e todos os santos anjos estão entristecidos com a vossa dureza de coração. Cristo deu a Sua própria vida para salvar almas e, não obstante, vós, que haveis provado o Seu amor, pouco esforço fazeis para partilhar as bênçãos da Sua graça com aqueles por quem Ele morreu. Semelhante indiferença e negligência do dever assombram os anjos. No juízo tereis que encontrar-vos com as almas de que vos haveis descuidado. Naquele grande dia, sentir-vos-eis culpados e condenados. Oxalá o Senhor vos induza agora ao arrependimento e perdoe ao Seu povo o haver descuidado a obra que Ele lhes deu para fazerem na Sua vinha.

‘Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.’ (Apocalipse 2:5).

Oh! Quão poucos, mesmo entre os que afirmam crer a verdade presente, compreendem os sinais dos tempos, ou o que havemos de experimentar antes do fim! Estamos hoje sob a indulgência divina; mas por quanto tempo continuarão os anjos de Deus a reter os ventos para que não soprem?» – Testemunhos Selectos, vol. 3, pág. 19.

NÃO FAZER A CENTÉSIMA PARTE


«Deus deu aos Seus ministros a mensagem da verdade para que a proclamem. As igrejas devem recebê-la, e por todo o meio possível comunicá-la, assimilando os primeiros raios de luz e difundindo-os. Em não fazê-lo consiste o nosso grande pecado. Estamos anos atrasados. Os ministros têm estado a procurar o tesouro escondido, estiveram a abrir o cofre, deixando refulgir as joias da verdade; mas os membros da igreja não têm feito a centésima parte do que Deus deles requer. Que podemos esperar senão retrocesso na vida religiosa, se o povo ouve sermão após sermão, e não põem em prática as instruções? Se não for usada, degenera a capacidade que Deus confere. Ainda mais, quando as igrejas estão entregues à inactividade, Satanás trata de lhes prover ocupação. Ele ocupa o campo, alista os membros em actividades que lhes absorvem as energias, destroem a espiritualidade fazem com que se tornem um peso morto sobre a igreja.» – Testemunhos Selectos, vol. 3, págs. 58-59.

DEUS OS REPUDIARÁ


«Muitíssimos dos que compõem hoje as nossas congregações estão mortos em ofensas e pecados. Vão e vêm como a porta nos seus gonzos. Durante anos escutaram complacentemente as verdades mais solenes e comovedoras da alma, mas não as puseram em prática. Portanto, são cada vez mais insensíveis à preciosidade da verdade. Os testemunhos comovedores de reprovação e admoestação não os movem ao arrependimento. As mais suaves melodias de origem divina, vindas através de lábios humanos – a justificação pela fé e a justiça de Cristo – não arranca deles uma manifestação de amor e gratidão. Embora o Mercador celestial lhes exiba as joias mais preciosas da fé e amor, ainda que os convide para d’Ele comprarem o ‘ouro refinado no fogo’, ‘vestidos brancos’ para que se vistam, e ‘colírio’ para que vejam; endurecem contra Ele o coração e deixam de trocar pelo amor e o zelo, a sua mornidão. Conquanto professem piedade, negam o seu poder. Se continuarem nesse estado, Deus os repudiará. Estão-se incapacitando para serem membros da Sua família.» – Testemunhos Selectos, vol. 3, pág. 60.

SÚBDITOS DO REINO CUJO DISTINTIVO ACEITAMOS


«A questão do Sábado será o ponto controverso no final do grande conflito em que o mundo inteiro há-de ser envolvido. Os homens exaltaram os princípios do diabo acima dos que regem nos Céus. Aceitaram o Sábado espúrio instituído por Satanás como sinal da sua autoridade. Entretanto, Deus imprimiu o Seu selo ao Seu estatuto real. Cada instituição sabática traz o nome do Seu Autor, a marca indestrutível que revela a Sua autoridade. A nossa missão é levar o povo a compreender isto. Devemos mostrar-lhe no que importa ostentar o sinal do reino de Deus ou do reino da rebelião, porque cada qual se reconhece súbdito do reino cujo distintivo aceita. Deus chamou-nos para desfraldar o estandarte do Seu Sábado, que está sendo calcado a pés. Quão importante é, pois, que o nosso exemplo de guardar o Sábado seja correcto!» – Testemunhos Selectos, vol. 3, pág. 19.

DISCERNIR OS PROPÓSITOS DE DEUS


«Caso a cortina pudesse ser erguida, pudésseis vós discernir os propósitos de Deus e os juízos que estão para abater-se sobre um mundo condenado, caso pudésseis ver a vossa própria atitude, temeríeis e tremeríeis pela vossa própria alma e pela dos vossos semelhantes. Fervorosas orações e angústia de coração quebrantado elevar-se-iam ao Céu. Choraríeis entre o alpendre e o altar, confessando a vossa cegueira e rebeldia espirituais.» – Testemunhos Selectos, vol. 3, págs. 15.

ENFRENTAR O GRANDE DIA DE DEUS


«A menos que compreendamos a importância dos momentos que rapidamente se escoam para a eternidade, e nos preparemos para enfrentar o grande dia de Deus, seremos mordomos infiéis. O vigia deve saber que horas são da noite. Tudo está agora revestido duma solenidade tal que a devem reconhecer todos quantos crêem a verdade para este tempo. Devem proceder em conformidade com o dia de Deus. Os juízos divinos estão para abater-se sobre o mundo, e precisamos de estar-nos preparando para esse grande dia.

O nosso tempo é precioso. Não temos senão poucos, pouquíssimos dias de graça em que preparar-nos para a vida futura imortal. Não dispomos de tempo para desperdiçar com movimentos negligentes. Devemos ter o temor de ser superficiais no tocante à Palavra de Deus.» – Testemunhos Selectos, vol. 3, págs. 14.

FURACÕES, TORMENTAS, TEMPESTADES, INCÊNDIOS, INUNDAÇÕES


«Tanto é verdade agora como quando Cristo esteve na Terra, que cada incursão feita pelo evangelho no domínio do inimigo é enfrentada com tenaz oposição pelos seus vastos exércitos. O conflito que está para acometer-nos será o mais terrível já testemunhado. Mas conquanto Satanás seja representado como sendo tão forte quanto o mais forte homem armado, a sua derrota será completa, e cada pessoa que com ele se une na escolha da apostasia, em vez da lealdade, com ele perecerá.
O refreador Espírito de Deus está mesmo agora sendo retirado do mundo. Furacões, tormentas, tempestades, incêndios e inundações, desastres em terra e mar, seguem-se um ao outro em rápida sequência. A ciência busca a explicação para tudo isso. Os sinais que em volta de nós se avolumam, prenunciando a próxima manifestação do Filho de Deus, são atribuídos a outra causa que não a verdadeira. Os homens não discernem as sentinelas angélicas que retêm os quatro ventos para que não soprem sem que os filhos de Deus sejam selados; mas quando Deus mandar que os Seus anjos soltem os ventos, haverá uma cena tal de luta que pena nenhuma pode descrever.» – Testemunhos Selectos, vol. 3, págs. 14-15.

ESPÍRITOS DESEQUILIBRADOS


«O inimigo está-se preparando para a sua última campanha contra a igreja. Por tal forma se ocultou de vista, que muitos quase não acreditam na sua existência, muito menos se podem convencer da sua espantosa actividade e poder.

Esqueceram-se, em grande medida, do seu registo passado; e quando ele faz outro movimento de avanço, não o reconhecem como seu inimigo, aquela velha serpente, mas consideram-no um amigo, que está a fazer uma boa obra. Alardeando a sua independência hão de, sob a sua especiosa e enfeitiçante influência, obedecer aos piores impulsos do coração humano, e todavia crer que Deus os está guiando. Pudessem os seus olhos ser abertos, para distinguir o seu comandante, e veriam que não estão servindo a Deus, mas o inimigo de toda a justiça. Veriam que a sua alardeada independência é um dos mais pesados grilhões com que Satanás pode prender espíritos desequilibrados.» – Testemunhos Selectos, vol. 2, págs. 105-106.

A ÚNICA SEGURANÇA


«Existem mil tentações disfarçadas, preparadas para os que têm a luz da verdade; e a única segurança para qualquer um de nós está em não recebermos nova doutrina, nenhuma interpretação nova das Escrituras, antes de submetê-la à consideração dos irmãos de experiência. Apresentai-a a eles, com espírito humilde e pronto para aprender, fazendo fervorosa oração; e, se eles não virem luz nisto atendei ao seu juízo, porque ‘na multidão de conselheiros há segurança.’ (Provérbios 11:14)» – Testemunhos Selectos, vol. 2, pág. 103.

BLASFEMADO O CAMINHO DA VERDADE


«Deus não esqueceu o Seu povo, escolhendo um homem isolado aqui e outro ali, como os únicos dignos de que lhes confie a verdade. Não dá a um homem luz contrária à estabelecida fé do corpo de crentes. Em toda a reforma, surgiram homens pretendendo isso. Paulo advertiu a igreja do seu tempo: ‘Dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.’ (Actos 20:30). O maior mal ao povo de Deus vem por intermédio dos que saem do seu meio, falando coisas perversas. Por eles é blasfemado o caminho da verdade.» – Testemunhos Selectos, vol. 2, pág. 103.

POSSUIR CARÁCTER SEMELHANTE AO DE JESUS


«O evangelho deve ser apresentado, não como uma teoria sem vida, mas como uma força viva para transformar a vida. Deus deseja que os que recebem a Sua graça sejam testemunhas do poder da mesma. Aceita francamente queles cuja maneira de proceder Lhe tenha sido a mais ofensiva; quando se arrependem, comunica-lhes o Seu divino Espírito, coloca-os nos mais altos postos de confiança e envia-os para o campo dos desleais, para proclamar a Sua ilimitada misericórdia. Quer que os Seus servos dêem testemunho de que, mediante a Sua graça, os homens podem possuir carácter semelhante ao de Jesus e regozijar-se na certeza do Seu grande amor. Quer que testifiquemos de que Ele não pode ficar satisfeito, enquanto a raça humana não for recuperada e reintegrada nos seus santos privilégios de filhos e filhas de Deus.» – O Desejado de Todas as Nações, pág. 895; Ed. Publicadora Atlântico, 1991.

PEDRO ANTES E DEPOIS DA SUA CONVERSÃO


«Até agora Pedro conhecera Jesus segundo a carne, como muitos O conhecem hoje; mas não deveria continuar assim limitado. Não mais O conhecia como antes na sua associação com Ele na humanidade. Amara-O como homem, como Mestre enviado do Céu; amava-O agora como Deus. Estivera a aprender a lição de que para ele Jesus era tudo em todos. Agora estava preparado para partilhar da missão de sacrifício do seu Senhor. Quando, afinal, o levaram à cruz, foi, por pedido seu, crucificado de cabeça para baixo. Julgava demasiada honra sofrer da mesma maneira que o seu Mestre.» – O Desejado de Todas as Nações, pág. 883; Ed. Publicadora Atlântico, 1991.

A PORTA DA MISERICÓRDIA SE FECHE PARA SEMPRE


«A crise aproxima-se furtiva e gradualmente de nós. O sol brilha no firmamento, fazendo o seu percurso normal, e os céus declaram ainda a glória de Deus. Os homens continuam a comer, beber, plantar e edificar, casam-se e dão-se em casamento. Os comerciantes continuam a vender e a comprar. Os homens empurram-se uns aos outros, contendendo pelas mais altas posições. Os amantes dos prazeres aglomeram-se ainda nos teatros, nos desportos, nos antros de jogo. Dominam as maiores excitações, apesar do tempo da graça se aproximar rapidamente do fim, e cada caso prestes a ser decidido para a eternidade. Satanás vê que o seu tempo é curto. Tem posto em acção todas as suas forças para que os homens sejam enganados, seduzidos, ocupados e enlaçados até que finde o dia da graça e a porta da misericórdia se feche para sempre.

Através dos séculos, chegam até nós as solenes palavras de advertência do nosso Senhor, no monte das oliveiras: ‘E olhai por vós mesmos, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.’ ‘Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais dignos de evitar todas as coisas que hão-de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem. (Lucas 21:34, 36).» – O Desejado de Todas as Nações, pág. 691; Ed. Publicadora Atlântico, 1991.

REPENTINA DESTRUIÇÃO


«O mundo, que age como se não houvesse Deus, absorto em empreendimentos egoístas, cedo sofrerá repentina destruição, e não escapará. Muitos continuam na descuidada satisfação própria, até que se tornam tão cansados da vida, que se suicidam. Danças e pândegas, bebedices e o vício de fumar, a satisfação das paixões animais, tudo leva os homens como bois que são levados para o matadouro. Satanás opera com toda a sua arte e com os seus enganos, para manter os homens a marchar, como cegos, para a frente, até que o Senhor se levante do Seu lugar para castigar os habitantes da Terra, por causa das suas iniquidades, quando a Terra exporá o seu sangue e não mais enterrará os seus mortos. O mundo inteiro parece estar em marcha para a morte.» – Manuscrito 139, 1903; citado em Evangelismo, pág. 26.

OPERAÇÃO DE INSTRUMENTOS SATÂNICOS


«Satanás está em operação nas nossas cidades populosas. A sua obra é observada na confusão, na luta e discórdia entre o capital e o trabalho, bem como na hipocrisia que penetrou nas igrejas. Para que os homens não tenham tempo para meditação, Satanás leva-os para uma rotina de frivolidades e busca de prazeres, de comidas e bebidas. Enche-os da ambição de se exibirem, para que se exaltem. Passo a passo o mundo está a ficar nas condições que reinavam nos dias de Noé. Todo o crime imaginável é cometido. A concupiscência da carne, a soberba dos olhos, a ostentação do egoísmo, o abuso do poder, a crueldade e a força empregados para fazer com que os homens se liguem às confederações e uniões – atando-se a si mesmos em molhos para a queima dos grandes fogos dos últimos dias – tudo isso é operação de instrumentos satânicos. A este círculo de crime e de loucura o homem chama ‘vida’.» – Manuscrito 139, 1903; citado em Evangelismo, pág. 26.

PAVOROSAS INUNDAÇÕES E INCÊNDIOS


«Tenho ordem de declarar a mensagem, dizendo que as cidades onde reina a transgressão, extremamente pecadoras, serão destruídas por terramotos, pelo fogo e por dilúvio. Todo o mundo será advertido de que existe um Deus que demonstrará a Sua autoridade divina. Os Seus instrumentos invisíveis ocasionarão destruição, devastação e morte. Todas as riquezas acumuladas serão como nada. …

Sobrevirão calamidades – calamidades as mais terríveis, totalmente imprevistas; e estas destruições seguir-se-ão umas às outras. Se atentarem para as advertências que Deus tem feito, e se as igrejas se arrependerem, apegando-se de novo ao seu concerto, então outras cidades podem ser poupadas por algum tempo. Mas se os homens, que têm sido enganados, continuarem no mesmo caminho em que têm estado a andar, desrespeitando a Lei de Deus e apresentando falsidades diante do povo, Deus permitirá que sofram calamidades, para que despertem. … 

O Senhor não rejeitará repentinamente todos os transgressores, nem destruirá nações inteiras; mas Ele castigará cidades e lugares onde os homens se houverem entregado inteiramente aos instrumentos satânicos. As cidades das nações serão tratadas rigorosamente; contudo, não serão castigadas com a extrema indignação de Deus, porque algumas almas ainda se despregarão dos enganos do inimigo, arrepender-se-ão e se converterão, ao passo que as massas estarão entesourando ira para o dia do furor.» – Manuscrito 35, 1906; citado em Evangelismo, pág. 27.

NÃO MELHOR PREPARADOS DO QUE O PRÓPRIO SATANÁS


«Terrível quadro da condição do mundo foi apresentado diante de mim. A imoralidade abunda por toda a parte. A licenciosidade é o pecado especial deste século. Jamais o vício levantou a sua deformada cabeça com tamanha ousadia. O povo parece insensibilizado, e os amantes da virtude e da verdadeira piedade quase se sentem desencorajar pela sua ousadia, força e predomínio. A superabundante iniquidade não está confinada meramente ao incrédulo e escarnecedor. Oxalá fosse este o caso, mas não é. Muitos homens e mulheres, que professam a religião de Cristo, são culpados. Mesmo alguns que professam estar a aguardar o Seu aparecimento não estão melhor preparados para este evento do que o próprio Satanás. Não estão a purificar-se de toda a poluição. Por tanto tempo eles têm estado a servir os seus desejos sensuais, que lhes parece natural ter pensamentos impuros e imaginação corrompida. É-lhes tão impossível levar os pensamentos a demorar-se em coisas santas e puras como seria mudar o curso do Niágara e fazer que as suas águas subam em direcção oposta às quedas. … Todo o cristão devia aprender a conter as suas paixões e a deixar-se controlar pelo princípio.» – Maranata, Meditações Matinais de 1977, pág. 24.

CAMINHO DE ABNEGAÇÃO E OPRÓBRIO


«O Plano da Salvação não oferece aos crentes uma vida imediata livre de sofrimento e de provações. Pelo contrário convida-nos a seguir Cristo no mesmo caminho de abnegação e opróbrio. … Mas é por essas provas e perseguições que o carácter de Cristo é reproduzido e revelado no Seu povo. … Ao partilhar dos sofrimentos de Cristo, somos educados, disciplinados e preparados para partilhar das glórias futuras.» – The S.D.A.B.C., vol. 6, pág. 625.

OS DOIS GRANDES PODERES


«Satanás esforçou-se por manter oculto do mundo o grande sacrifício expiatório, que revela a lei em toda a sua sagrada dignidade e impressiona o coração com a força das suas reivindicações. Estava a guerrear contra a obra de Cristo e uniu todos os seus anjos maus com instrumentos humanos em oposição a essa obra. Mas enquanto realizava o seu trabalho, seres celestiais combinavam esforços com instrumentos humanos na obra de restauração.

Aqui estão os dois grandes poderes, o poder da verdade e justiça e a operação de Satanás para tornar sem efeito a lei de Deus. O agente humano, hipnotizado pelo poder de Satanás, trabalha nas fileiras do inimigo; o Salvador emprega os Seus instrumentos humanos como colaboradores de Deus. … Aqueles que esperam ser filhos de Deus não devem aguardar tempos fáceis nesta vida. … Não somos deixados sós para nos envolver neste conflito. Jesus Cristo é o Capitão da nossa salvação.» – Manuscrito 61, 1899; citado em Cristo Triunfante, Meditações Matinais 2003, pág. 243.

A CONSTANTE ESTRATÉGIA DE SATANÁS


«Deus nunca força a vontade ou a consciência. Mas a constante estratégia de Satanás para alcançar domínio sobre os que de outra maneira não pode seduzir é o forçar a consciência e conseguir homenagem para si mesmo. Para isto, usa tanto as autoridades eclesiásticas como as seculares, levando-as à imposição de leis humanas em desafio à lei de Deus.» – O Grande Conflito, pág. 509, Ed. Oferta Publicadora SerVir 2012.

A SUA PRÓPRIA VILANIA OS ATERRORIZARÁ


«Há hipócritas agora que estremecerão quando obtiverem uma visão de si mesmos. A sua própria vilania os aterrorizará naquele dia que em breve se abaterá sobre nós, um dia em que ‘o Senhor sairá do Seu lugar para punir os habitantes da terra pela sua iniquidade.’ Oh, oxalá se apodere deles terror agora, a fim de terem um senso vívido da sua condição e despertarem enquanto ainda há misericórdia e esperança, confessem os seus pecados e humilhem grandemente as suas almas diante de Deus, para que Ele possa perdoar as suas transgressões e curar as suas recaídas em pecado! O povo de Deus não está preparado para as cenas terríveis e probantes que estão diante de nós, não está preparado para estar de pé purificado do pecado e da concupiscência entre os perigos e corrupções desta época degenerada. Não tem vestida a couraça da justiça, e não está preparado para lutar contra a iniquidade que prevalece por toda a parte. Muitos não estão obedecendo aos mandamentos de Deus, e no entanto professam que estão. Se fossem fiéis em obedecer a todos os estatutos de Deus, teriam um poder que levaria convicção aos corações dos incrédulos.» – Testimonies for the Church, vol. 2, págs. 446-447.

INAUDITO TERROR


«Em seu orgulho e arrogância, com um temerário senso de segurança, Belsazar ‘deu um grande banquete a mil dos seus grandes, e bebeu vinho na presença dos mil’. (Daniel 5:1). Todas as atracções que a riqueza e o poder podem proporcionar, acrescentavam esplendor à cena. Belas mulheres, com os seus encantos, estavam entre os hóspedes a participar no banquete real. Homens de génio e educação estavam presentes. Príncipes e estadistas bebiam vinho como água, e aviltavam-se sob a sua enlouquecedora influência.

A razão destronada pela despudorada intoxicação, os mais baixos impulsos e paixões agora em ascendência, o rei em pessoa tomou a dianteira na desbragada orgia. Ao prosseguir a festa, ele ‘mandou trazer os vasos de ouro e de prata, que Nabucodonosor … tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem por eles.’ O rei queria provar que nada era demasiado sagrado para que as suas mãos tocassem. ‘Então trouxeram os vasos de ouro … e beberam por eles o rei, os seus grandes, as suas mulheres e concubinas. Beberam o vinho, e deram louvores aos deuses de ouro, e de prata, de cobre, de ferro, de madeira, e de pedra.’ (Daniel 5:2-4).

Mal imaginava Belsazar que havia uma Testemunha celestial da sua grosseira idolatria; que um Vigia divino, incógnito, olhava a cena de profanação, ouvia a sacrílega hilaridade, contemplava a idolatria. Mas logo o Hóspede não convidado fez sentir a Sua presença. Quando a orgia ia alta, uma mão pálida apareceu e traçou, na parede do palácio, caracteres que luziam como fogo – palavras que, embora desconhecidas do vasto auditório, eram um presságio de condenação ao rei, agora ferido na sua consciência, e aos seus hóspedes.

A festa ruidosa cessou, enquanto homens e mulheres, possuídos de inaudito terror, observavam a mão traçando os misteriosos caracteres. Perante eles passaram-se, como numa visão panorâmica, as obras das suas vidas más; parecia-lhes estarem citados ante o tribunal do eterno Deus, cujo poder eles acabavam de desafiar. Onde apenas poucos momentos antes havia hilaridade e ditos blasfemos, viam-se agora faces pálidas e exclamações de terror. Quando Deus faz os homens temer, eles não podem ocultar a intensidade desse terror.

Belsazar era o mais aterrorizado de todos eles. Era ele que, sobre todos os demais, tinha sido responsável pela rebelião contra Deus, que nessa noite alcançara o seu apogeu no domínio babilónico. Na presença da Testemunha invisível, representante d’Aquele cujo poder tinha sido desfiado e cujo nome fora blasfemado, o rei sentiu-se paralisado de temor. A consciência despertou. ‘As juntas dos seus lombos relaxaram-se, e os seus joelhos bateram um no outro.’ Belsazar levantara-se impiamente contra o Deus do Céu, e tinha confiado no seu próprio poder, não supondo que alguém ousasse dizer: ‘Por que fazes isto?' Mas agora sentia que precisava de prestar contas da sua mordomia, e que por suas oportunidades malbaratadas e atitude desafiadora não podia apresentar desculpas.» – Profetas e Reis, pág. 523-527.

Hoje muitos estão a imitar Belsazar. A respeito de Deus, o Criador dos céus e da Terra, blasfemam, ridicularizam, troçam, fazem chacota, zombam e descaradamente afirmam “estragaste tudo com a tua menção do nome Deus”. Mal imaginam que vai chegar, para todos os que assim procedem, o momento de serem “possuídos de inaudito terror”. - M. N. C.

TERRÍVEL SURPRESA


«Os cristãos devem estar-se preparando para aquilo que logo cairá sobre o mundo como terrível surpresa, e esta preparação deve ser feita mediante diligente estudo da Palavra de Deus e pelo viver uma vida em conformidade com os seus preceitos. As questões tremendas da eternidade demandam, da nossa parte, algo mais do que uma religião de pensamento, uma religião de palavras e formas, onde a verdade é mantida no recinto exterior. Deus pede um reavivamento e uma reforma. As palavras da Bíblia e a Bíblia somente deviam ser ouvidas do púlpito. Mas a Bíblia tem sido roubada no seu poder, e o resultado é visto no rebaixamento dos tonos da vida espiritual. Em muitos sermões hoje não existe aquela manifestação divina que desperta a consciência e leva vida à alma. Os ouvintes não podem dizer: ‘Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?’ (Lucas 24:32). Há muitos que estão clamando pelo Deus vivo, ansiando pela presença divina. Permiti que a Palavra de Deus lhes fale ao coração. Deixai que os que têm ouvido apenas tradição e teorias e máximas humanas ouçam a voz d’Aquele que pode renovar a alma para a vida eterna.» – Profetas e Reis, págs. 626.

HÁ UM LIMITE


«Que lição esta a homens em posição de responsabilidade hoje na igreja de Deus! Que solene advertência quanto à necessidade de tratar-se fielmente os erros que acarretam desonra à causa da verdade! Que ninguém, que declare ser depositário da lei de Deus, se lisonjeie a si mesmo com o pensamento de que a deferência que externamente mostrarem para com os mandamentos de Deus os preservará da aplicação da justiça divina. Que ninguém se recuse a ser reprovado pela prática do mal, nem acuse os servos de Deus por serem demasiado zelosos em procurar limpar o campo de obras maléficas. Um Deus que odeia o pecado apela aos que se declaram guardadores da Sua lei, a que se afastem de toda a iniquidade. A negligência em arrepender-se e render obediência voluntária acarretará sobre homens e mulheres hoje tão sérias consequências como as que vieram sobre o antigo Israel. Há um limite além do qual os juízos de Jeová não podem mais ser detidos. A desolação de Jerusalém, nos dias de Jeremias, é uma advertência solene ao Israel moderno, de que os conselhos e advertências dados por meio de instrumentalidades escolhidas não podem ser desrespeitados impunemente.» – Profetas e Reis, págs. 416-417.

O ERRO MAIS PERNICIOSO NOS SEUS RESULTADOS


«Não há nenhum erro, aceite pelo mundo cristão, que fira mais audaciosamente a autoridade do Céu, nenhum se opõe mais directamente aos ditames da razão, nenhum é mais pernicioso nos seus resultados do que a doutrina moderna, que tão rapidamente ganha terreno, de que a lei de Deus já não está em vigor para os homens. Cada nação tem as suas leis, que impõem respeito e obediência.
Nenhum governo poderia existir sem elas. E será possível conceber a ideia de que o Criador dos céus e da Terra não tenha nenhuma lei para governar os seres que criou? Suponhamos que clérigos preeminentes ensinavam publicamente que os estatutos que governam o seu país e protegem os direitos dos seus cidadãos não são obrigatórios, porque limitam a liberdade do povo, e, portanto, não devem ser obedecidos. Quanto tempo esses homens seriam tolerados no púlpito? Porém, será uma ofensa mais grave não atender às leis dos Estados e das nações do que pisar os preceitos divinos, que são o fundamento de todo o governo?» – O Grande Conflito, pág. 502, Ed. Oferta Publicadora SerVir 2012.

RESSALTAR MAIS NITIDAMENTE A PUREZA DO SEU CARÁCTER


«Quando Jesus veio ao mundo, o poder de Satanás voltou-se contra Ele. Desde o tempo em que apareceu como bebé em Belém, o usurpador trabalhou para O destruir. Procurou, por todos os meios possíveis, impedir Jesus de desenvolver uma infância perfeita, uma imaculada varonilidade, um ministério santo e um sacrifício imaculado. Foi, porém derrotado. Não conseguiu levar Jesus a pecar. Não conseguiu desanimá-l’O nem desviá-l’O da obra para cuja realização viera ao mundo. Do deserto ao Calvário, foi açoitado pela tempestade da ira de Satanás, mas quanto mais impiedosa ela era, mais firmemente Se apegava o Filho de Deus à mão do Seu Pai, avançando na ensanguentada vereda. Todos os esforços de Satanás para O oprimir e vencer, só faziam ressaltar, mais nitidamente, a pureza do Seu carácter.» – O Desejado de Todas as Nações, pág. 648, ed. P. SerVir.

A SAÚDE DA NOSSA VIDA RELIGIOSA


«A pureza e a saúde da nossa vida religiosa não dependem apenas da verdade que aceitamos, mas da companhia que mantemos, e da atmosfera moral que respiramos. Fé, destreza e vigor, esperança, alegria; dúvidas e temores, indolência, idiotice, inveja, ciúmes, desconfianças, egoísmo, mau humor e apostasia, são o resultado de associações que formamos, de companhias que mantemos e do ar que respiramos.

A condescendência com más associações terá os seus maus resultados.

… Pode ler-se a Bíblia e fazer-se oração, mas não haverá proveito na saúde espiritual, nem crescimento, enquanto o ar que respiramos for mau. … Os crentes devem ter o máximo cuidado em se porem em ligação com Deus e com os que são ensinados por Ele. É doloroso ver os que crêem na verdade presente caírem na rede de Satanás. …» – A Nossa Alta Vocação, Meditações Matinais de 2015, pág. 251, Ed. P. SerVir.

GANCHOS PARA PENDURAR DÚVIDAS


«Ao mesmo tempo que Deus deu prova ampla para a fé, nunca removeu as desculpas para a descrença. Todos os que procuram ganchos onde pendurar as suas dúvidas encontrá-los-ão. E todos os que se recusam a aceitar a Palavra de Deus e obedecer-lhe antes de serem removidas todas as objecções, e não haver mais lugar para a dúvida, nunca chegarão à luz.

A desconfiança em Deus é produto natural do coração não renovado, que está em inimizade com Ele. A fé, porém, é inspirada pelo Espírito Santo, e só florescerá à medida que for acalentada. Ninguém se pode tornar forte na fé sem fazer esforço. A incredulidade é fortalecida ao ser incentivada. E se os homens, em vez de se ocuparem com as provas que Deus deu para sustentar a sua fé, se permitirem discutir e interpretar de forma falsa, verão que as suas dúvidas se tornam cada vez mais acentuadas.
Mas os que duvidam das promessas de Deus e não confiam na segurança da Sua graça estão a desonrá-l’O, e a sua influência, em vez de atrair outros para Cristo, tende a repeli-los para longe d’Ele.

São árvores infrutíferas, que estendem amplamente os seus escuros ramos, tirando da luz do sol outras plantas, e fazendo-as atrofiar e morrer na fria sombra. O trabalho dessas pessoas aparecerá como uma constante testemunha contra elas. Estão a lançar sementes de dúvida e cepticismo, que produzirão uma infalível colheita.

Há apenas um caminho a seguir, para quantos desejem sinceramente livrar-se das dúvidas. Em vez de questionar e sofismar sobre aquilo que não compreendem, voltem-se para a luz que já resplandece sobre eles, e receberão ainda maior luz. Cumpram todo o dever que já está claro à sua compreensão, e estarão aptos a compreender e a cumprir aqueles sobre os quais estão agora em dúvida.» – O Grande Conflito, pág. 455, Ed. Oferta Publicadora SerVir 2012.

SATANÁS AUTOR DE CALAMIDADES

«Satanás também age através dos elementos para recolher a sua colheita de almas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos, tanto quanto Deus o permite. Quando lhe foi permitido afligir Job, rapidamente foram assolados os seus rebanhos e gado, os seus servos, as suas casas, os seus filhos, seguindo-se uma desgraça à outra! É Deus que protege as Suas criaturas, guardando-as do poder do destruidor. Mas o mundo cristão mostrou desdém pela lei de Jeová; e o Senhor fará exactamente o que declarou que faria: retirará as Suas bênçãos da Terra, removendo o Seu cuidado protector dos que estão a revoltar-se contra a Sua lei, e ensinando e forçando outros a fazerem o mesmo. Satanás exerce domínio sobre todos aqueles que Deus não guarda especialmente. Ajudará e fará prosperar alguns, para favorecer os seus próprios intuitos, e trará calamidade sobre outros, levando os homens a acreditar que é Deus quem os aflige.» – O Grande Conflito, pág. 507, Ed. Oferta Publicadora SerVir 2012.

MUITOS JUDEUS RECEBERÃO CRISTO


«Na proclamação final do Evangelho, quando deve ser feito um trabalho especial pelas classes de pessoas até aqui negligenciadas, Deus espera que os Seus mensageiros se interessem especialmente pelo povo judeu, que pode ser encontrado em todas as partes da Terra. Ao unirem as Escrituras do Velho Testamento com as do Novo, numa explanação do eterno propósito de Jeová, isso será para muitos Judeus como o raiar de uma nova Criação, a ressurreição da alma. Ao verem o Cristo da dispensação evangélica retratado nas páginas das Escrituras do Velho Testamento, e ao verem claramente como o Novo Testamento explica o Velho, as suas faculdades adormecidas despertarão e reconhecerão Cristo como o Salvador do mundo. Muitos receberão Cristo pela fé como seu Redentor.» – Actos dos Apóstolos, págs. 270-271.

PODEROSOS NAS ESCRITURAS


«Há entre os Judeus alguns que, como Saulo de Tarso, são poderosos nas Escrituras, e esses proclamarão com maravilhoso poder a imutabilidade da Lei de Deus. … Quando os Seus servos trabalharem, com fé, pelos que há muito têm sido negligenciados e desprezados, a Sua salvação será revelada.» – Actos dos Apóstolos, pág. 271.

AQUELE CUJO ADVENTO TANTO TINHAM DESEJADO


«Apesar de Israel ter falhado como nação, havia entre eles um considerável remanescente em condições de ser salvo. Por ocasião do advento do Salvador, houve homens e mulheres fiéis que receberam com alegria a mensagem de João Baptista, e foram, dessa forma, levados a estudar, mais uma vez, as profecias referentes ao Messias. Quando a Igreja Cristã primitiva foi fundada, foi composta por esses fiéis Judeus que reconheceram Jesus de Nazaré como Aquele cujo advento tanto tinham desejado.» – Actos dos Apóstolos, pág. 268.

ELEITOS EM CRISTO


«No Conselho do Céu foi feita provisão para que os homens, embora transgressores, não devessem perecer na sua desobediência, mas, mediante a fé em Cristo, como seu Substituto e sua Garantia, pudessem tornar-se nos eleitos de Deus, predestinados à adopção por Jesus como filhos para Si mesmo, de acordo com o bem-querer da Sua vontade. Deus quer que todos os seres humanos se salvem; pois ampla provisão foi feita, na dádiva do Seu Filho unigénito, para pagar o resgate do homem. Aqueles que perecerem perecerão porque recusaram ser adoptados como filhos de Deus através de Cristo Jesus. O orgulho do homem impede-o de aceitar as provisões da salvação. Contudo, o mérito humano não dará admissão a uma alma à presença de Deus. Aquilo que tornará um homem aceitável perante Deus é a graça comunicada de Cristo pela fé no Seu nome. Não podemos depender de obras ou de felizes êxtases de sentimentos como evidência de que os homens são escolhidos de Deus; pois os eleitos são escolhidos por intermédio de Cristo.» – Signs of the Times, 2 de Janeiro de 1893.

EXEMPLO DE RENÚNCIA E ABNEGAÇÃO


«Philip P. Bliss era um jovem missionário evangelista e autor de hinos, que trabalhava com Dwight Moody nas suas campanhas. Philip e a esposa, Lucy, deixaram o seu filho de quatro anos e o seu bebé de um ano com amigos e familiares e apanharam o comboio rumo a um compromisso no tabernáculo Moody em Dezembro de 1876. Quando o comboio ia a atravessar o rio Ashtabula, no Estado do Ohio, a ponte assente em cavaletes de madeira desmoronou-se, fazendo o comboio cair nas águas geladas do rio. Philip escapou, mas voltou ao comboio à procura da esposa, que ficara presa nos destroços a arderem. Nem o corpo de Philip nem o de Lucy foram recuperados, mas a mala de viagem de Philip sobreviveu. Nela estava o manuscrito com a letra do que veio a tornar-se no seu hino mais bem conhecido, “I Will Sing of My Redeemer” (Catarei do meu Redentor – nº 241 do Hinário Adventista do Sétimo Dia). – Manual de Estudo da Escola Sabatina, Dinamizador Adultos, 3º Trimestre de 2017, pág. 55.

A QUINQUAGÉSIMA PARTE


«Necessitam-se de obreiros agora. Como um povo, não estamos fazendo a quinquagésima parte do que poderíamos fazer como missionários activos. Se tão-somente fôssemos vitalizados pelo Espírito Santo, haveria uma centena de missionários onde agora há um. Mas onde estão os missionários? Não possui a verdade para este tempo poder para inflamar as almas dos que professam crer nela? Quando há um chamado para trabalhar, por que há tantas vozes a dizerem: ‘Rogo-te que me hajas por escusado?’ (Lucas 14:18, 19).» – Conselhos Sobre Saúde, p. 507).

UM ACTO DO PODER DIVINO


A glorificação dos santos será um acto de poder divino. Para aqueles que duvidam deste, bem como de outros acontecimentos da revelação, fariam bem em ponderar que ele será um acto operado pelo Todo-Poderoso Deus, o Criador. Se não fosse a intervenção do Senhor, nunca ninguém jamais sairia da sepultura para a qual foi após a morte. Aí ficaria para sempre, como Satanás desejaria que assim acontecesse. O facto de Moisés ter sido resgatado da sepultura para a glorificação, à qual se opôs Satanás (Judas 9), prova que aqueles que morreram em Cristo também passarão por uma experiência idêntica, pois Moisés é um tipo daqueles que hão-de ressuscitar quando o Senhor Jesus vier na Sua glória. Enquanto Elias é um tipo daqueles que houverem de estar vivos e ser transformados na mesma ocasião. Tanto Moisés como Elias apareceram glorificados a Cristo no monte da transfiguração (Mat. 17:1-6), o que comprova que os justos serão transformados, na mesma glória, na consumação de todas as coisas deste mundo. M. N. C.

ERROS NA FÉ


«Procurando lançar o desprezo sobre os estatutos divinos, Satanás perverteu as doutrinas da Escritura Sagrada, e, dessa forma, foram incorporados erros na fé alimentada por milhares dos que afirmam crer nas Escrituras. O último grande engano entre a verdade e o erro não é senão a luta final da prolongada controvérsia relativa à lei de Deus. Estamos a entrar agora nessa batalha – batalha entre as leis dos homens e os preceitos de Jeová, entre a religião da Bíblia e a religião de fábulas e tradições.
As forças que se unirão contra a verdade e a justiça nesta contenda estão já a agir activamente. A santa Palavra de Deus, que nos foi legada a um preço tão elevado de sofrimento e sangue, é tida em pouca conta. A Bíblia está ao alcance de todos, mas poucos são os que realmente a aceitam como guia da vida. A descrença prevalece numa assustadora proporção, não só no mundo mas também na igreja. Muitos têm chegado a negar doutrinas que são, com efeito, as colunas da fé cristã. Os grandes factos da criação, tal como são apresentados pelos escritores inspirados, a queda do homem, a expiação, a perpetuidade da lei de Deus são praticamente rejeitados, quer no todo, quer em parte, por uma vasta proporção do mundo que se diz cristão. Milhares dos que se orgulham da sua sabedoria e independência consideram como prova de fraqueza depositar confiança implícita na Bíblia. Acham que é prova de talento e saber superiores usar enganos sobre as Escrituras Sagradas, e espiritualizar e explicar evasivamente as suas verdades mais importantes. Muitos pastores estão a ensinar as pessoas, e muitos mestres e professores estão a dizer aos estudantes, que a lei de Deus foi mudada ou anulada, e os que consideram que as suas reivindicações ainda são válidas, devendo ser literalmente obedecidas, são julgados como merecedores de ridículo e desprezo.» – O Grande Conflito, págs. 501-502, Ed. Oferta, Publicadora SerVir, 2012.

O SALÁRIO DO PECADO


«Deus deu na Sua Palavra provas claras de que punirá os transgressores da Sua lei. Os que se lisonjeiam de que Ele é muito misericordioso para exercer justiça contra o pecador, apenas têm de olhar para a cruz do Calvário. A morte do imaculado Filho de Deus demonstra que o ‘salário do pecado é a morte’ e que toda a violação da lei de Deus deve receber o seu justo pagamento. Cristo, que não tinha pecado, fez-Se pecado pelo homem. Carregou a culpa da transgressão, sendo-Lhe ocultado o rosto do Pai, até se quebrantar o Seu coração e terminar a Sua vida. Todo esse sacrifício foi feito para os pecadores poderem ser remidos. De nenhum outro modo o homem conseguiria livrar-se do castigo do pecado. E todo aquele que se recusa a tornar-se participante da expiação conseguida a esse preço deve levar sobre si próprio a culpa e o castigo da transgressão.» – O Grande Conflito, pág. 465, Ed. Oferta, Publicadora SerVir, 2012.

CONSUMIDOS PELO ESPÍRITO DA SUA BOCA


«Por ocasião da vinda de Cristo, os ímpios serão eliminados da face de toda a Terra, consumidos pelo espírito da Sua boca, e destruídos pelo resplendor da Sua glória. Cristo leva o Seu povo para a cidade de Deus, e a Terra é esvaziada dos seus moradores. ‘O Senhor vai devastar a Terra e arruiná-la, transformar a face do Mundo e dispersar os seus habitantes. … A Terra será totalmente devastada e totalmente saqueada. Foi o Senhor quem pronunciou esta sentença. … A Terra foi profanada pelos seus habitantes, pois transgrediram as instruções do Senhor, violaram os preceitos e romperam a aliança eterna. Por isso, a maldição de Deus devora a Terra, e os seus habitantes suportam as penas dos seus crimes.’ (Isaías 24:1, 3, 6, BN). 

Toda a Terra parece-se com um deserto assolado. As ruínas das cidades e vilas destruídas pelo terramoto, árvores arrancadas, grandes rochas lançadas pelo mar ou arrancadas da própria Terra espalham-se pela sua superfície, enquanto vastas cavernas assinalam o lugar em que montanhas foram separadas da sua base.» – O Grande Conflito, pág. 563-564, Ed. Oferta, Publicadora SerVir, 2012.

SEIS MIL ANOS DE CONFLITO


«’A sua voz ecoará por toda a Terra. O Senhor vai julgar as nações. Trará todos os seus habitantes a julgamento e condenará à morte os culpados.’» (Jeremias 25:31, BN). Durante seis mil anos esteve a decorrer o grande conflito. O Filho de Deus e os Seus mensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do maligno, para advertir, esclarecer e salvar os filhos dos homens. Agora todos tomaram a sua decisão. Os ímpios uniram-se totalmente a Satanás na sua luta contra Deus. Chegou o tempo para Deus reivindicar a autoridade da Sua lei que tinha sido desprezada. Agora a controvérsia não é apenas com Satanás, mas também com os homens. ‘O Senhor tem contenda com as nações’; ‘os ímpios entregará à espada’. 

O sinal de libertação foi posto sobre aqueles ‘que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem’. Agora sai o anjo da morte, representado na visão de Ezequiel pelos homens com as armas destruidoras, aos quais é dada a ordem: ‘Não poupem nem tenham compaixão de ninguém. Matem velhos e jovens, de ambos os sexos, mães e crianças. Mas não molestem nenhum dos que têm o sinal na testa. Comecem já por aqui, pelo meu templo.’ Diz o profeta: ‘E eles começaram pelos anciãos que se encontravam diante do templo.’ (Ezequiel 9:1-6, BN). A obra de destruição inicia-se entre os que dizem ser os guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os primeiros a cair. Não há ninguém de quem se compadecer ou a quem poupar. Homens, mulheres, jovens e criancinhas perecem juntamente.» – O Grande Conflito, pág. 562-563, Ed. Oferta, Publicadora SerVir, 2012.

UM CLARO “ASSIM DIZ O SENHOR”


«O ensino bíblico de Deus é o único ensino seguro para ser seguido pelos seres humanos. Devemos aferir a nossa fé por um claro ‘Assim diz o Senhor’. O conhecimento de Si mesmo, que Deus deseja que adquiramos da Sua Palavra, se for introduzido na vida diária, tornará homens e mulheres fortes para resistirem ao mal e capacitarem-se para O representar.

Precisamos de estudar a simplicidade dos ensinos de Cristo. Ele incita à necessidade da oração e da humildade. Estas são a nossa protecção contra os argumentos errados através dos quais Satanás procura levar-nos para outros deuses, e a aceitarmos as teorias enganosas, por ele revestidas de roupagem de luz.» – Medicina e Salvação, pág. 93.

CRISTO VEIO PARA RESTAURAR NA HUMANIDADE A IMAGEM DIVINA


«Em todos os séculos, filósofos e mestres têm apresentado ao mundo teorias para satisfazer a necessidade da alma. Todas as nações pagãs têm tido os seus grandes mestres e sistemas religiosos, oferecendo outros meios de redenção fora de Cristo, desviando os olhos dos homens da face do Pai e enchendo-os de temor d’Aquele que só lhes tem dado bênçãos. A tendência da sua obra é roubar a Deus o que Lhe pertence, tanto pela criação como pela redenção. E estes falsos mestres roubam igualmente os homens. Milhões de criaturas humanas estão presas a falsas religiões, na escravidão de um temor servil, de estulta indiferença, mourejando como animais de carga, sem esperança, alegria ou inspiração aqui, e tendo apenas um temor estúpido do além. É unicamente o evangelho da graça de Deus que pode erguer a alma. A contemplação do Seu amor, manifestado no Seu Filho, comoverá o coração e despertará as energias da alma como nenhuma outra coisa o pode fazer. Cristo veio para restaurar na humanidade a imagem divina; e quem desviar d’Ele os homens, afasta-os da fonte do verdadeiro desenvolvimento, defraudando-os da esperança, do objectivo e da glória da vida. É ladrão e salteador.» - O Desejado de Todas as nações, pág. 521, edição da Publicadora Atlântico, 1992.

SATANÁS JULGADO


«Também Satanás e os anjos maus serão julgados por Cristo e o Seu povo. Paulo diz: ‘Não sabeis que havemos de julgar os anjos?’ (I Coríntios 6:3). E Judas declara que ‘aos anjos que não souberem manter a sua posição e abandonaram o seu lugar, Deus prendeu-os para sempre na escuridão, à espera do grande dia do juízo’ (Judas 6, BN).

No fim dos mil anos, ocorrerá a segunda ressurreição. Então, os ímpios ressuscitarão dos mortos, comparecendo perante Deus para a execução do ‘juízo escrito’. Assim, o escritor do Apocalipse, depois de descrever o ressurgir dos justos, diz: ‘Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram’ (Apocalipse 20:5). A respeito dos ímpios, Isaías declara: ‘Serão encerrados como prisioneiros numa fossa e fechados numa masmorra. Depois de bastante tempo, comparecerão a juízo.’ (Isaías 24:22, BN). – O Grande Conflito, pág. 566, Ed. Oferta, Publicadora SerVir, 2012.

O JULGAMENTO DOS ÍMPIOS


«Durante os mil anos, entre a primeira e a segunda ressurreição, terá lugar o julgamento dos ímpios. O apóstolo Paulo indica esse juízo como um acontecimento a seguir ao segundo advento. ‘Não julguem antes do tempo; esperem que venha o Senhor. Ele é que há-de iluminar o que está às escuras e dará a conhecer as intenções secretas de cada um’ (I Coríntios 4:5, BN). Daniel declara que, quando veio o Ancião de dias, ‘pronunciou uma sentença a favor do povo santo do Deus Altíssimo. Chegou então o momento em que esse povo de santos havia de receber o poder real’ (Daniel 7:22, BN). Nessa oportunidade, os justos reinarão como reis e sacerdotes diante de Deus. João, no Apocalipse, diz: ‘Vi também alguns tronos. Os que se sentaram neles receberam o poder de julgar. … Eles serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e hão-de reinar com Ele durante mil anos’ (Apocalipse 20:4, 6, BN). É nesse tempo que, conforme foi predito por Paulo, ‘os santos hão-de julgar o mundo’ (I Coríntios 6:2). Em união com Cristo, julgam os ímpios, comparando os seus actos com o código – a Escritura Sagrada – e decidindo cada caso segundo as acções praticadas. Então é determinada a parte que os ímpios devem sofrer, segundo as suas obras; e registada em frente ao seu nome, no livro da morte.) – O Grande Conflito, pág. 566, Ed. Oferta, Publicadora SerVir, 2012.

NENHUM INDÍCIO DE MALDIÇÃO


«Olhei então e vi o fogo que tinha consumido os ímpios, queimando o resíduo e purificando a Terra. Olhei de novo, e vi a Terra purificada. Não havia um único indício de maldição. … Todo o Universo de Deus estava puro, e o Grande Conflito para sempre finalizado. Para onde quer que olhávamos, tudo em que repousava o olhar era belo e santo. E todo o exército dos remidos, velhos e jovens, grandes e pequenos, lançavam as brilhantes coroas aos pés do seu Redentor, e prostravam-se em adoração perante Ele; e adoravam Aquele que vive para todo o sempre.» – Primeiros Escritos, pág. 295.

FÉ QUE RESULTA EM OBEDIÊNCIA


«Paulo torna claro que não é possível ser justificado diante de Deus mediante a observância da Lei. Cristo Jesus, na Sua justiça, é quem nos justifica, uma justiça que reclamamos pela fé, uma fé que resulta em obediência. Quando temos fé em Jesus, não Lhe negamos nada, mesmo até à morte. Se morrermos diariamente para o eu, depondo na cruz tudo aquilo que valorizamos, e aceitando a vida de Cristo em substituição dos nossos feitos e méritos, então a única maneira como podemos viver é pela fé no Filho de Deus. Embora viver a vida mediante a fé em Jesus resulte em obediência – pois o próprio Senhor Jesus foi ‘obediente até à morte, e morte de cruz’ (Filipenses 2:8) – a obediência não é o meio pelo qual nos tornamos justificados diante de Deus. O nosso registo de bondade nunca consegue igualar o de Cristo. O Seu registo foi de perfeita obediência, e isso é aquilo que precisamos, a fim de sermos justificados. A única maneira de podermos receber esse registo de obediência perfeito é pela fé, apegando-nos às promessas de Cristo de nos dar o Seu registo perfeito de justiça em substituição do nosso registo falhado e faltoso, cheio de maus actos.» – Manual de Estudo da Escola Sabatina, 3º Trimestre 2017, Dinamizador, pág. 57.

SOMOS DO SENHOR PELA CRIAÇÃO E REDENÇÃO


«Um rapazinho fez um barquinho, pintou-o todo e ajeitou-o lindamente. Um dia, alguém roubou-lhe o barco e ele ficou angustiado. Ao passar por uma casa de penhores, num certo dia, viu o seu barquinho. Muito contente, correu para dentro da loja e disse: ‘Este é o meu barquinho.’ ‘Não é não’, disse o penhorista, ‘é meu porque eu comprei-o ‘. ‘Sim’, disse o rapazito, ‘mas é meu porque fui eu que o fiz’. ‘Bem’, disse o penhorista, ‘se me pagares dois dólares, podes ficar com ele.’ Era uma quantidade grande de dinheiro para um rapazito que não tinha um cêntimo. De qualquer forma, resolveu que o ia ter; por isso, cortou relva, fez recados de todos os tipos e, não tardou muito, tinha o dinheiro. 

Correu até à loja e disse: ‘Quero o meu barquinho.’ Pagou o dinheiro e recebeu o seu barquinho. Levou-o nos braços, apertava-o contra o peito e dava-lhe beijos, e disse: ‘Querido barquinho, eu amo-te. Tu és meu. És meu duas vezes. Fui eu que te fiz e agora comprei-te.’

O mesmo se passa connosco. Somos, em certo sentido, duas vezes do Senhor. Foi Ele que nos criou, e nós fomos parar à loja de penhores do diabo. Veio então Jesus e comprou-nos a um preço tremendamente elevado – não foi com prata nem com ouro, mas com o Seu precioso sangue.
Pertencemos ao Senhor pela Criação e pela Redenção.» – William Moses Tidwell, Pointed Illustrations, Kansas City: Beacon Hill Press, 1951, pág. 97

ARMADILHAS DE SATANÁS


«Ninguém, sem oração, se encontra livre de perigo durante um dia ou uma hora que seja. Devemos pedir ao Senhor especialmente sabedoria para compreender a Sua Palavra. Ali estão reveladas as armadilhas do tentador, e os meios pelos quais é possível resistir a ele com êxito. Satanás é perito em citar as Escrituras, dando a sua própria interpretação às passagens pelas quais espera fazer-nos tropeçar. Devemos estudar a Bíblia com humildade de coração, nunca perdendo de vista a nossa dependência de Deus. Enquanto devemos guardar-nos constantemente contra as armadilhas de Satanás, devemos sempre orar, com fé: ‘Não nos deixes cair em tentação’ (Mateus 6:13)» – O Grande Conflito, pág. 457, Ed. Oferta, Publicadora SerVir, oferta, 2012.