«Procurando lançar o desprezo sobre os estatutos divinos, Satanás perverteu as doutrinas da Escritura Sagrada, e, dessa forma, foram incorporados erros na fé alimentada por milhares dos que afirmam crer nas Escrituras. O último grande engano entre a verdade e o erro não é senão a luta final da prolongada controvérsia relativa à lei de Deus. Estamos a entrar agora nessa batalha – batalha entre as leis dos homens e os preceitos de Jeová, entre a religião da Bíblia e a religião de fábulas e tradições.
As forças que se unirão contra a verdade e a justiça nesta contenda
estão já a agir activamente. A santa Palavra de Deus, que nos foi legada
a um preço tão elevado de sofrimento e sangue, é tida em pouca conta. A
Bíblia está ao alcance de todos, mas poucos são os que realmente a
aceitam como guia da vida. A descrença prevalece numa assustadora
proporção, não só no mundo mas também na igreja. Muitos têm chegado a
negar doutrinas que são, com efeito, as colunas da fé cristã. Os grandes
factos da criação, tal como são apresentados pelos escritores
inspirados, a queda do homem, a expiação, a perpetuidade da lei de Deus
são praticamente rejeitados, quer no todo, quer em parte, por uma vasta
proporção do mundo que se diz cristão. Milhares dos que se orgulham da
sua sabedoria e independência consideram como prova de fraqueza
depositar confiança implícita na Bíblia. Acham que é prova de talento e
saber superiores usar enganos sobre as Escrituras Sagradas, e
espiritualizar e explicar evasivamente as suas verdades mais
importantes. Muitos pastores estão a ensinar as pessoas, e muitos
mestres e professores estão a dizer aos estudantes, que a lei de Deus
foi mudada ou anulada, e os que consideram que as suas reivindicações
ainda são válidas, devendo ser literalmente obedecidas, são julgados
como merecedores de ridículo e desprezo.» – O Grande Conflito, págs.
501-502, Ed. Oferta, Publicadora SerVir, 2012.
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