«O Senhor seria tão liberal para com a família humana, que não se poderia dizer d’Ele que Ele poderia fazer mais. No dom de Jesus, Deus deu todo o Céu. Sob o ponto de vista humano, tal sacrifício foi um espantoso desperdício. Para o raciocínio humano todo o plano da salvação é um desperdício de misericórdia e recursos. Encontramos por toda a parte abnegação e sacrifício feito de todo o coração. Bem podem as hostes celestiais contemplar, com assombro, a família humana que recusa ser erguida e enriquecida com o ilimitado amor expresso em Cristo. Bem podem elas exclamar: Porquê este grande desperdício?
Mas a expiação
por um mundo perdido devia ser plena, abundante e completa. A oferta de
Cristo foi inexcedivelmente abundante para alcançar toda a alma que
Deus criou. Não se podia restringir, de modo a não exceder o número dos
que haviam de aceitar o grande Dom. Nem todos os homens são salvos;
todavia, o plano da salvação não é um desperdício pelo facto de não
realizar tudo o que foi providenciado pela sua liberalidade. Deve haver o
suficiente e de sobra.» – O Desejado de Todas as Nações, págs. 609. Ed.
Publicadora Atlântico, 1992.
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