sexta-feira, 3 de novembro de 2017

JESUS NO GETSÉMANI


«Então chegou Jesus, com eles, a um lugar chamado Getsémani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza, até à morte; ficai aqui, e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálix; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.» (Mateus 26:36-39).

«Três vezes proferiu esta oração. Três vezes a Sua humanidade recuou perante o derradeiro, supremo sacrifício. … Decide-se. Salvará o homem custe o que custar.»

Os três discípulos, que estavam mais perto de Jesus, ficaram possuídos de um sono profundo. Não conseguiram acompanhar com as suas preces o Salvador, apesar de por duas vezes Ele ter vindo a eles e os ter exortado a vigiarem com Ele em oração. Finalmente dirige-Se a eles com estas palavras:
«’Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores. Acabando de proferir estas palavras, ouviu os passos da multidão que vinha à Sua procura, e disse: ‘Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai.’ (Mateus 26:45-46).

Quando Jesus Se adiantou para enfrentar o traidor não se vislumbrava nenhum vestígio da Sua recente agonia. Colocando-Se à frente dos Seus discípulos, disse: ‘A quem buscais?’ Responderam: ‘A Jesus, nazareno.’ Jesus respondeu: ‘Sou eu.’ Ao serem proferidas estas palavras, o anjo que há pouco estivera confortando a Jesus, interpôs-se entre Ele e a multidão. Uma luz divina iluminou o rosto do Salvador, e uma figura semelhante a una pomba ensombrou-O. A multidão assassina não conseguiu permanecer um momento na presença desta glória divina. Recuaram cambaleantes. Sacerdotes, anciãos, soldados e o próprio Judas caíram como mortos por terra.» – O Desejado de Todas as Nações, págs. 751, 753. Edição revisada da Publicadora Atlântico, 1992.

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