sexta-feira, 3 de novembro de 2017

JESUS NO SEPULCRO DE JOSÉ


«E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado, com segurança, até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e, assim, o último erro será pior do que o primeiro.

E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.» (Mateus 27:62-66).


«Jesus descansou finalmente. Findara o longo dia de vergonha e tortura. Quando os últimos raios do sol poente introduziram o dia do Sábado, o Filho de Deus jazia em quietude, no sepulcro de José. Concluída a Sua obra, as Suas mãos dobradas em paz, Ele descansou durante as sagradas horas do Sábado.

No princípio, o Pai e o Filho repousaram no Sábado após a Sua obra da criação. Quando ‘os céus, e a Terra e todo o seu exército foram acabados’, (Génesis 2:1), o Criador e todos os seres celestiais regozijaram-se na contemplação da gloriosa cena. ‘As estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam.’ (Job 38:7). Agora Jesus descansava da obra da redenção; e se bem que houvesse dor entre os que O amavam na Terra, reinou contudo alegria no Céu. A perspectiva do futuro era agora gloriosa aos olhos dos seres celestiais. Uma criação restaurada, uma raça redimida que, tendo vencido o pecado, nunca mais poderia cair – eis o resultado visto por Deus e os anjos da obra consumada por Jesus. Com esta cena está para sempre ligado o dia em que Jesus descansou. Pois a Sua ‘obra é perfeita’; e ‘tudo quanto Deus faz durará eternamente’ (Deuteronómio 32:4; Eclesiastes 3:14). Quando se der a ‘restauração de todas as coisas, as quais Deus falou por boca dos Seus santos profetas, desde o princípio do mundo’ (Actos 3:21), o Sábado da criação, o dia em que Jesus esteve em repouso no sepulcro de José, será ainda um dia de descanso e regozijo. O Céu e a Terra unir-se-ão em louvor, quando, ‘desde um Sábado até ao outro’ (Isaías 66:23), as nações dos salvos se inclinarem num alegre culto a Deus e ao Cordeiro.» - O Desejado de Todas as Nações, págs. 835-836, Ed. Publicadora Atlântico,1992.

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