«Satanás contendeu veementemente pelo corpo de Moisés. Procurou entrar outra vez em controvérsia com Cristo a respeito da injustiça da lei de Deus e, com poder enganador, reiterou as suas falsas declarações sobre não ter sido tratado com justiça. As suas acusações foram tais, que Cristo não o confrontou com o registo cruel da obra que tinha realizado no Céu mediante enganadoras deturpações, com as falsidades que tinha proferido no Éden para levar à transgressão de Adão, e por ter suscitado as piores paixões das hostes de Israel, incitando-as a murmurar e rebelar-se, até que Moisés perdesse o controlo de si próprio. … Cristo não fez retaliações em resposta a Satanás. Não lhe fez acusações zangadas, mas ressuscitou Moisés e levou-o para o Céu.
Ali, pela primeira vez, foi exercido o poder de Cristo para quebrar o
poder de Satanás e dar vida aos mortos. Ali começou a Sua obra de tornar
vivo o que estivera morto. Assim provou que Ele era realmente a
Ressurreição e a Vida; que tinha poder para resgatar aqueles a quem
Satanás fizera cativos seus; que embora as pessoas morressem, viveriam
outra vez. Fizera-se a pergunta: ‘Morrendo o homem, porventura tornará a
viver?’ Job 14:14. Agora a pergunta tinha resposta.» – Manuscrito 69,
1912 (Manuscript Releases, vol. 10, pág. 159).
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