«São apresentados na conversão de Paulo, importantes princípios que devemos conservar sempre em mente. O Redentor do mundo não sanciona experiência e exercício em assuntos religiosos, independentes da Sua organizada e reconhecida igreja, onde Ele tem uma igreja.
Muitos nutrem a ideia de que só a Cristo são responsáveis no que respeita à luz e à sua própria experiência, independentemente dos Seus seguidores no mundo. Isto, porém, é condenado por Ele nos ensinos que nos dá, bem como nos exemplos, nos factos, que nos tem dado para nossa instrução. Aí estava Paulo, pessoa a quem Cristo devia preparar para importantíssima obra, que devia ser para Ele um vaso escolhido, levado directamente à presença de Cristo; todavia Ele não lhe ensina as lições da verdade. Detém-no na sua carreira e infunde-lhe convicção; e quando ele pergunta: ‘Que queres que eu faça?’ o Salvador não lho diz directamente mas põe-no em contacto com a Sua igreja. Eles te dirão o que te cumpre fazer. Jesus é o amigo dos pecadores, tem o coração sempre aberto, sempre sensível aos sofrimentos da humanidade; tem todo o poder, tanto no Céu como na Terra; respeita, no entanto, o meio que ordenou para esclarecimento e salvação dos homens.
Encaminha Saulo à igreja, reconhecendo assim o poder de que a investiu
como veículo de luz para o mundo. É o corpo organizado de Cristo na
Terra, e importa que se Lhe respeitem as ordenanças. No caso de Saulo,
Ananias representa Cristo, ao mesmo tempo que representa os ministros de
Cristo na Terra, os quais são designados para agir em Seu lugar.» –
Testemunhos Selectos, vol. 1, págs. 394-395; ou Testimonies for the
Church, vol. 3, págs. 432-433.
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