sexta-feira, 3 de novembro de 2017

INCOMPREENSÍVEL


«Não podemos compreender como Cristo Se tornou num pequenino e impotente bebé. … Ele devia vir como um membro da família humana, e estar como um homem perante o Céu e a Terra. Viera para tomar o lugar do homem, para penhorar-Se no lugar do homem, pagar o débito dos pecadores. Devia viver uma vida pura na Terra, e mostrar que Satanás dissera uma mentira quando alegou que a família humana lhe pertencia para sempre, e que Deus não lhe podia tirar os homens das mãos.
Primeiro os homens contemplaram Cristo como um bebé, uma criancinha. Os Seus pais eram muito pobres, e Ele nada tinha na Terra a não ser o que os pobres possuem. Passou por todas as provas que passam os pobres e humildes desde o berço até à meninice, desde a juventude à varonilidade. …
Quanto mais pensamos em Cristo Se tornar numa criancinha aqui na Terra, mais maravilhoso isso nos parece. Como pode ser que a frágil Criança na manjedoura de Belém seja ainda o divino Filho de Deus? Se bem que não o possamos compreender, podemos crer que Aquele que fez os mundos tornou-Se, por amor a nós, num impotente Bebé. Embora superior a qualquer um dos anjos, e apesar de ser tão grande como o Pai no trono do Céu, tornou-Se um connosco, N’Ele Deus e o homem tornaram-se um, e é nesse facto que encontramos a esperança da nossa raça caída. Olhando para Jesus na carne, olhamos para Deus na Humanidade, e n’Ele vemos o resplendor da glória divina, a expressa imagem de Deus, o Pai.» – Para Conhecê-l’O, Meditações Matinais, 1965, pág. 21.

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