sexta-feira, 3 de novembro de 2017

ESTAR OU NO FOGO OU NA ÁGUA


«Devemos guardar-nos de criar extremos, de animar os que tendem a estar ou no fogo ou na água.
Rogo-vos que arranqueis dos vossos ensinos toda a expressão extravagante, tudo aquilo que espíritos não equilibrados e os inexperientes apreenderão, sendo assim levados a movimentos extremistas e imaturos. Necessário vos é cultivar o cuidado em cada declaração que fazeis para não iniciardes alguém num caminho errado, e trazendo confusão que requeira muito e penoso trabalho para pôr em ordem, desviando assim a força e o trabalho, dos que labutam, para direcções que não era desígnio de Deus que eles tomassem. Um traço fanático, manifestado entre nós, fechará muitas portas aos mais sadios princípios da verdade.

Oh, quão cuidadoso deve ser cada obreiro para não correr adiante do Mestre, mas seguir onde Ele mostrar o caminho! Como alegraria aos inimigos da nossa fé lançar mão de qualquer declaração feita pelo nosso povo que exija retratação! Devemos agir discreta, sensatamente, pois esta é a nossa força; pois então Deus operará connosco, por nós e em nosso favor. … Oh, como se regozijaria Satanás, se se insinuasse entre o povo e desorganizasse a obra, numa época em que a organização perfeita é essencial, sendo o maior poder para manter afastados os movimentos espúrios, e para refutar declarações não endossadas pela Palavra de Deus! Temos de conservar por igual as nossas fileiras, para que não haja quebra no sistema de método e organização. Dessa maneira não se dará permissão para que elementos desordenados dominem a obra neste tempo. Vivemos num tempo em que são indispensáveis a ordem, o sistema e a unidade de acção, e a verdade tem de ligar-nos como fortes liames, a fim de que não haja entre os obreiros esforços dispersivos. Se aparecerem manifestações de desordem, temos de ter discernimento claro, para distinguir o espúrio do genuíno. Não se proclame nenhuma mensagem antes de haver ela subsistido a cuidadoso exame, em cada jota e til.» – Testemunhos para Ministros, págs. 227-228.

Sem comentários:

Enviar um comentário