«O mundo nunca tinha visto um cortejo triunfal como este. Não se assemelhava ao dos famosos conquistadores da Terra. Não fazia parte daquela cena nenhuma comitiva de miseráveis cativos, como troféus da glória real. Mas, à volta do Salvador, encontravam-se os gloriosos troféus do Seu trabalho de amor pelo homem caído. Estavam ali os cativos, a quem resgatara do poder de Satanás, louvando a Deus pela sua libertação. Os cegos a quem restituíra a vista iam à frente conduzindo o cortejo. Os mudos, cuja língua soltara, entoavam os mais altos hosanas. Saltavam de alegria os coxos curados por Ele. … Os leprosos, a quem purificara, estendiam as suas vestes incontaminadas no Seu caminho, ao mesmo tempo que O saudavam como Rei da glória. … Lázaro, cujo corpo provara a corrupção do sepulcro, mas que agora se regozijava na força da varonilidade gloriosa, conduzia o animal que o Salvador montava. […]
Aquela cena de triunfo tinha sido designada pelo próprio Deus. Fora
predita pelo profeta, e o homem era impotente para impedir os Seus
desígnios.» – O Desejado de Todas as Nações, págs. 618-619, ed. Revisada
1992, da Pub. Atlântico.
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