sexta-feira, 3 de novembro de 2017

NÃO SER SÁBIO AOS OLHOS DE DEUS


«Um homem pode ter um conhecimento das Escrituras que não o torna sábio para a salvação, mesmo que consiga vencer os seus oponentes num debate público. Se não houver na sua alma um profundo anseio por Deus; se ele não esquadrinhar o seu próprio coração como se fosse com uma lanterna acesa, temendo que algum mal esteja ali oculto; se não estiver possuído do desejo de responder à oração de Cristo, para que os Seus discípulos sejam um assim como Ele é um com o Pai, a fim de que o mundo creia que Jesus é o Cristo – lisonjeia-se inutilmente de que é Cristão. O seu conhecimento, iniciado por ambição, é levado avante por orgulho; mas a alma está destituída do amor divino, da brandura e mansidão de Cristo. Ele não é sábio aos olhos de Deus. Pode ter sabedoria para derrotar um oponente; mas não pode ser sábio para a salvação sem a operação do Espírito Santo. E ‘o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.’ Nem talento, nem eloquência, nem um estudo egoísta das Escrituras produzirão amor por Deus ou conformidade com a imagem de Cristo. Nada, a não ser o poder divino, pode regenerar o coração e o carácter humanos e imbuir a alma com o amor de Cristo, que sempre se manifestará no amor por aqueles pelos quais Ele morreu.» – Review and Herald, 28 de Novembro de 1893.

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